A Estenose Aórtica ocorre quando a Valva Aórtica, por um processo degenerativo, torna-se enrijecida, calcificada. Esse processo leva à uma diminuição de seu orifício efetivo e, assim, gera uma obstrução ao sangue que é ejetado pelo coração.
Valva aórtica espessada é um achado do ecocardiograma que demonstra que a valva aórtica perdeu suas características secundário principalmente pelo depósito de cálcio, associado ao envelhecimento, fatores genéticos, aterosclerose, insuficiência renal e outros possíveis fatores.
Os efeitos hemodinâmicos da insuficiência aórtica são ímpares, pois produzem tanto sobrecarga de volume (dilatação do VE) quanto sobrecarga de pressão (aumento da pressão sistólica final) (3). O principal mecanismo responsável pelo comprometimento da função sistólica é o aumento da pós-carga.
A estenose mitral corresponde ao espessamento e calcificação da válvula mitral, resultando no estreitamento da abertura que permite a passagem de sangue do átrio para o ventrículo. A válvula mitral, também conhecida como valva bicúspide, é uma estrutura cardíaca que separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo.
O estreitamento da abertura da válvula aórtica limita a quantidade de fluxo sanguíneo do ventrículo esquerdo para a aorta. Tal fato está geralmente relacionado à degeneração pela idade e é caracterizado pela calcificação (acúmulo de cálcio) nos folhetos das válvulas.
A estenose é considerada quando há redução da área valvar (“a válvula não abre direito”), e a insuficiência, quando há regurgitação através da válvula (“a válvula não fecha direito”).
Na cirurgia tradicional, o cirurgião vê diretamente o coração, trabalha diretamente nele e troca a válvula cardíaca. No procedimento feito pela medicina intervencionista, são realizados pequenos orifícios que chegam ao coração, utilizando-se sondas que realizam o procedimento.