Tifo epidêmico é uma doença por riquétsia causada por Rickettsia prowazekii e disseminada por piolhos do corpo. As pessoas com tifo epidêmico têm febre, dor de cabeça intensa e exaustão extrema, seguida por uma erupção cutânea quatro a seis dias mais tarde.
A primeira descrição reconhecível de tifo foi dada em 1083 na Itália. Só em 1546 é que o famoso médico de Florença, Girolamo Fracastoro (o primeiro médico a defender os germes como causa das doenças), descreveu a doença em termos científicos. Em 1909, Charles Nicolle identificou o piolho como vetor da doença.
Atualmente, o termo tifo também pode designar uma série de doenças infecciosas agudas, causadas por rickettsias, caracterizadas por dores de cabeça, calafrio, febre, dor no corpo e nas articulações, manchas vermelhas e toxemia (substâncias tóxicas no sangue), que duram cerca de duas ou três semanas.
Desde que foi “descoberto”, o Brasil enfrentou várias epidemias, como as de varíola, febre amarela, gripe espanhola, poliomielite, meningite, só para citar as mais devastadoras.
Resposta:
O histórico de epidemias do Brasil surge com a vinda dos portugueses, tendo como a primeira epidemia relatada a varíola em 1563, afetando principalmente os indígenas por nunca terem tido contato com a doença e usarem pertences pessoais e roupas dos europeus contaminados.
Sua primeira epidemia global, em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria Vibrio cholerae sofre diversas mutações e causa novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos e, portanto, ainda é considerada uma pandemia.
Essa pandemia, no entanto, na verdade não é sem precedentes: a última vez que lidamos com uma pandemia tão misteriosa, incontida e de longo alcance foi em 1918, quando o vírus influenza da gripe devastou populações em todo o mundo. A gripe de 1918 matou de 50 a 100 milhões de pessoas até 1919.
1957 – 1958