Os estatutos da OMS foram aprovados em 22 de julho de 1946, pela Conferência Internacional da Saúde, convocada pelo Conselho Econômico e Social e reunida em Nova York. A Organização começou a existir em 7 de abril de 1948, quando 26 membros das Nações Unidas ratificaram os seus estatutos.
Segundo sua constituição, a OMS tem por objetivo desenvolver ao máximo possível o nível de saúde de todos os povos. A saúde sendo definida nesse mesmo documento como um «estado de completo bem-estar físico, mental e social e não consistindo somente da ausência de uma doença ou enfermidade.»
Genebra, Suíça
Os membros da OMS são agrupados de acordo com a distribuição regional (194 Estados Membros).
Tedros Adhanom
Seguindo essa linha mais abrangente, a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1946, definiu saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas como a ausência de doença ou enfermidade. A percepção do conceito de qualidade de vida também tem muitos pontos em comum com a definição de saúde.
A noção de saúde/doença vigentes está essencialmente pautada no modelo biomédico, que traz em seu interior, o entendimento de saúde, como ausência de doença, excluindo a dinâmica social e subjetiva do sujeito, o que culmina em um reducionismo biológico.
A saúde positiva seria caracterizada com a capacidade de ter uma vida satisfatória e proveitosa, confirmada geralmente pela percepção do bem- estar geral; a saúde negativa estaria associada com morbidade e no extremo, com mortalidade prematura.
Segundo Relatório Mundial de Saúde (2003)2, dos seis principais fatores de risco para o desenvolvimento das doenças e agravos não transmissíveis, cinco estão intimamente ligados à alimentação e à atividade física - hipertensão arterial, hipercolesterolemia, baixo consumo de frutas e vegetais, excesso de peso corporal e ...
Assim, na atualidade, o conceito 'processo de trabalho em saúde' é utilizado no estudo dos processos de trabalho específicos das diferentes áreas que compõem o campo da saúde, permitindo sua abordagem como práticas sociais para além de áreas profissionais especializadas.