O endoparasita é um tipo de parasita que se aloja no interior do corpo do hospedeiro (do grego endos, dentro), enquanto o ectoparasita é aquele que vive na superfície externa do seu hospedeiro (do grego ectos, fora). ... Alguns exemplos de ectoparasitas são os piolhos, carrapatos e pulgas.
Doenças ectoparasitárias como escabiose, pediculose, febre maculosa, tungíase e larva migrans cutânea são hiperendêmicas em inúmeras comunidades carentes no Brasil, e não raramente associadas à severidade considerável.
Em ecologia, chamam-se endoparasitas os parasitas que vivem no interior do corpo do hospedeiro, como é o caso das tênias e nematelmintos. Um exemplo de endoparasita são os vírus que são endoparasitas obrigatórios, ou seja, só vivem dentro de um organismo. ...
Como exemplo de endoparasitas, podemos citar os vírus. Já os ectoparasitas, são organismos que se alojam no exterior do hospedeiro, como, por exemplo, piolhos e carrapatos, se alimentando do sangue ou de células mortas do hospedeiro.
A ação espoliativa acontece quando o parasita absorve nutrientes ou mesmo sangue do hospedeiro.
Na parasitologia, o que é estudado são as formas de relação entre parasitas e seus hospedeiros, englobando também a pesquisa sobre cada vetor. O conhecimento sobre parasitas oferece mais opções de combate às causas das enfermidades causadas por esses organismos.
Para quem lida com a saúde humana, a parasitologia oferece ferramentas para conhecer os causadores de várias doenças, incluindo as famosas verminoses (tão comuns na infância) e as ectoparasitoses (explicadas mais à frente), assim como as medidas Profiláticas e Terapêuticas cabíveis em cada doença.
Conhecer o ciclo biológico do parasito permite que se entenda a sua biologia e relações com os hospedeiros, consequentemente a sua patogenicidade. Fornece uma visão de pontos de prevenção, tratamento e controle das parasitoses.
O estudo da parasitologia iniciou-se nos EUA em 1850 com Joseph Leidy, que ficou sozinho por aproximadamente 20 anos, publicando, entre outros trabalhos relevantes, a descrição, em 1860, do parasita Trichinella spirallis. Em 1910 foi fundada a Helmintological Society e em 1952 a American Society of Parasitology.
Vetor: é um artrópode, molusco ou veículo que transmite um parasito entre dois hospedeiros. Vetor biológico: quando o agente etiológico se multiplica ou se desenvolve no vetor. Vetor mecânico: quando o parasito não se multiplica ou se desenvolve no vetor, esse simplesmente serve de transporte ao parasito.