Sartre (1997) usa o termo angústia para descrever o reconhecimento da total liberdade de escolha que confronta o indivíduo e o desafia a cada momento de sua existência. ... Segundo ele, ter, fazer e ser são categorias fundamentais da realidade humana, sendo a liberdade, o valor essencial desta condição.
O existencialismo é uma corrente filosófica e movimento intelectual que surgiu em meados do século XIX na França, a partir das ideias do filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard. ... Na filosofia existencialista, como o próprio nome diz, a existência humana é vista como o principal objeto dos pensamentos e teorias.
Não há lugar para o acaso. Para o Existencialismo, a escolha é parte fundamental do existir, até mesmo quando se escolhe não escolher e recair na indiferença. A transição da indiferença para a consciência de si mesmo é retratada através de muitos exemplos na literatura existencial.
O existencialismo foi inspirado nas obras de Søren Kierkegaard, Fiódor Dostoiévski, Karl Jaspers e nos filósofos alemães Friedrich Nietzsche, Edmund Husserl e Martin Heidegger, e foi particularmente popularizado em meados do século XX pelas obras do escritor e filósofo francês Jean-Paul Sartre e da escritora e filósofa ...
Verificado por especialistas Razão - Essencialismo instala um distanciamento entre o ser em si e o ser empiricamente exposto (ser exposto através das experiências vividas), tomando-os como duas realidades distintas... Emoção - Existencialismo...
Filósofo e físico francês, Jean-Paul Sartre é considerado um filósofo da doutrina existencialista, onde nesta a liberdade do ser humano é pauta principal, afirmando que todos nós, como seres livres, estamos inevitavelmente condenados a sermos livres.
Defensor da liberdade irrestrita, Sartre acreditava ser a liberdade o que movia o ser humano. Para ele, o ser humano é, paradoxalmente, condenado à liberdade. Somos seres feitos de escolhas. Por mais que eventos externos afetem as nossas escolhas, nós continuamos escolhendo.
Aqui se encontra o princípio do existencialismo: a potencialidade do ser humano livre de qualquer inferência externa a sua vontade. Esta é a maximização da subjetividade humana, no qual o sujeito é o que ele próprio se faz ser. Ele existe enquanto se lança para o futuro e tem consciência de que se projeta para tal.
Sören Kierkegaard (1813-1855) é conhecido na filosofia como o “pai do existencialismo”. ... O filósofo dinamarquês abordou temas como a morte e a angústia rompendo com a posição tradicional de negatividade, demonstrando que elas são condições necessárias da vida humana e possibilitam o indivíduo tornar-se quem realmente é.
Nosso “filósofo da vontade” foi fundamental para o desenvolvimento das reflexões sobre a psicologia. Schopenhauer defendeu a ideia de que o homem não é um ser unificado e racional, que age conforme os interesses, mas um ser fragmentado e passional, que age influenciado por forças que fogem de seu controle.
Soren Kierkegaard (1813-1855) foi um filósofo dinamarquês, considerado o precursor da Filosofia Existencial, que combatia a Filosofia Especulativa e discutia propósitos, causas e consequências das ações humanas no âmbito da realidade do indivíduo.
Outro conceito importante para Kierkegaard é o de angústia, pois nela se expressa a possibilidade da liberdade de escolha, e é ela que nos encaminha para a verdadeira fé, e a fé nos livra do desespero. A fé torna nossa existência autêntica, pois somente através da fé podemos acessar a transcendência em Deus.
Para Kierkegaard (escrevendo através de um pseudónimo, Vigilius Haufniensis), a ansiedade/angústia é um medo fora de foco, disperso. ... O mero facto de alguém ter a possibilidade e liberdade de fazer algo, mesmo as mais aterrorizantes possibilidades, despoleta um imenso sentimento de angústia.
O filósofo dinamarquês Søren Aabye Kierkegaard (1813-1855) elaborou um esquema triádico que é o fundamento de sua obra e uma de suas maiores contribuições para a história da filosofia: a teoria dos três estádios ou modos de existência - o estádio estético, o ético e o religioso.
Kierkegaard concebe a existência a partir de três modos ou estágios: estético, ético e religioso. Dentre os três, Kierkegaard privilegia o religioso como o âmbito da verdadeira relação com o Absoluto. É neste estágio que a existência encontra a intensidade apaixonada que a vida humana necessita.
Nietzsche diz que a linguagem e consequentemente o conhecimento humano limita-se somente a relação humana com o objeto e as coisas, excluindo por exemplo, a ideia da ''coisa em si'' que permanece segundo o filósofo, ''totalmente incompreensível e absolutamente indigna de seus esforços''.
Para Kierkegaard o homem é um individuum. O indivíduo é o singular, o eu, que afirma: “O importante é descobrir uma verdade que seja verdade para mim, encontrar uma ideia pela qual eu possa viver e morrer” (apud PAPINEAU, 2009b, p. 155). Essa razão pela qual ele vive o distancia dos anteparos moralizantes.