Philotheus Boehner e Étienne Gilson afirmam, que a questão fundamental da ética de Santo Agostinho é “o da reta escolha das coisas a serem amadas”3. ... Segundo Santo Agostinho é um apetite natural pressuposto pela vontade livre. Esta — a vontade livre — deixa-se direcionar pela razão e leva o ser humano para Deus.
A ética de Agostinho é, pois, uma ética eudemonista e teleológica e a diferença em relação à grega é que a felicidade não consiste em bens do corpo e do espírito ou em ambos, mas no gozo de Deus, que é autêntico sumo bem. Ele formula o seu pensamento apontando para uma ética do amor e não da lei.
Agostinho percebe que o verdadeiro caminho para a felicidade esta em amar a Deus e seguir os passos deixados por Jesus Cristo. ... Para o teólogo cristão, é infeliz o homem que conhece as coisas, mas desconhece o pai criador das coisas, pois assim sendo ele na verdade nada conhece.
Deus é o criador de tudo que existe no tempo, mas ele é criador também do tempo. O tempo começou com a criação, antes dela não existia tempo e Deus está fora do tempo, pois é eterno. Em Deus não existe passado ou futuro, ele é imutável e um ser imutável como Deus vive um eterno presente.
Hipona (em latim: Hippo Regius) era a actual cidade de Annaba, na Argélia. ... Foi uma importante guarnição militar costeira e a partir do século III foi sede de episcopado, tendo entre os seus Bispos Santo Agostinho, que residiu e faleceu em Hipona.
28 de agosto de 430 d.C.
Filosofia antiga
Santo Agostinho buscou entender os conceitos da vida por meio da psicologia, filosofia e religião, porém afirmava que cada acontecimento era uma providência divina. Era defensor da ideia de pecado original e da predestinação – teoria de que o destino da vida humana é planejado por Deus.
Para Agostinho, a capacidade de ver as verdades inteligíveis está em nós, bastando para isso que a coloquemos na direção certa, ou seja, em direção ao mundo existente com a alma. O interior é, pois, o lugar onde a esfera do inteligível se dá ao conhecimento.
A Filosofia Escolástica foi um período de intensa produção filosófica e de valorização do conhecimento científico e da junção entre fé e razão.
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Nota-se que as noções de direito foram desenvolvidas pela iurisprudentia e mais tarde, com as primícias do direito da Igreja no período da patrística ganharam enorme influência dos pilares da ciência teológica, podendo-se enquadrar o direito como ciência aliada à teologia moral.
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Bruna Linzmeyer