A rejeição aguda acontece durante o terceiro ou quarto mês após o transplante renal. Ela pode ser acompanhada por febre, diminuição da produção de urina com ganho de peso, dor e inchaço do rim e pressão arterial elevada. Os exames de sangue apresentam a deterioração da função renal.
Existem três tipos de rejeição: hiperaguda, aguda e crônica (ABTO, 2003). A rejeição hiperaguda acontece devido a rejeição dos anticorpos IgA contra a classe I HLA no órgão transplantado, ocorrendo minutos ou dias após o transplante.
A rejeição de transplante ocorre quando o sistema imunitário do receptor ataca o órgão ou tecido transplantado. A resposta imune protege o corpo contra substâncias potencialmente nocivas ("antígenos"), como micro-organismos, toxinas e células cancerígenas.
São muito usadas em pacientes transplantados para evitar a produção de anticorpos contra o órgão transplantado (rejeição) e nos casos de doenças auto-imunes.
O receptor do enxerto é capaz de reconhecer as células do doador e montar uma resposta contra elas. Os principais responsáveis pelos processos de rejeição são as moléculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC). Essas moléculas são codificadas por genes altamente polimórficos que são amplamente expressas.
A lista é extensa – e, como você pode imaginar, é maior quando o doador está morto.
A doação pode ser de órgãos (rim, fígado, coração, pâncreas e pulmão) ou de tecidos (córnea, pele, ossos, válvulas cardíacas, cartilagem, medula óssea e sangue de cordão umbilical). A doação de órgãos como o rim, parte do fígado e da medula óssea pode ser feita em vida.
Existem dois tipos de doadores: os vivos e os falecidos. Doador vivo é qualquer pessoa saudável e capaz, nos termos da lei, que concorde com a doação e que esteja apta a realizá-la sem prejudicar sua própria saúde.
No Bem Estar desta quarta-feira (1), o cirurgião Luis Gustavo Diaz e o nefrologista Elias David Neto explicaram que os órgãos que podem ser transplantados entre pessoas vivas são o fígado, que tem capacidade de se regenerar caso tenha alguma parte removida, e o rim, já que não há dificuldade para o doador sobreviver ...
Após a retirada dos órgãos e tecidos, a equipe médica recompõe o corpo do doador, que terá apenas os pontos no local operado, não impedindo a realização de um velório habitual. No transplante de pele é retirada somente uma fina porção da pele do dorso das costas e das coxas, sem alterações na aparência de quem faleceu.
O doador vivo pode doar um dos rins, parte do fígado, medula óssea e, mais raramente, parte do intestino, parte do pulmão ou parte do pâncreas. Potencialmente, qualquer pessoa saudável maior de 18 anos pode ser uma doadora de órgãos.
O doador falecido nesta condição pode doar coração, pulmões, fígado, pâncreas, intestino, rins, córnea, vasos, pele, ossos e tendões. Portanto, um único doador pode salvar inúmeras vidas. A retirada dos órgãos é realizada em centro cirúrgico, como qualquer outra cirurgia.
Para receber um rim de doador falecido é necessário estar inscrito na lista única de receptores de rim, da Central de Transplantes do Estado onde será feito o transplante. Os critérios de seleção do receptor são compatibilidade com o doador e tempo de espera em lista.
Foram incluídos 52 estudos, com 118.
É possível viver-se apenas com um só rim. Os familiares ou conhecidos do paciente podem doar-lhe um rim. Também se pode doar um rim, anonimamente, a um desconhecido.
Se o paciente tem um doador, é necessário realizar o exame de compatibilidade, pois os dois precisam ter compatibilidade sanguínea (o fator RH positivo ou negativo não importa). Assim, o paciente que tem sangue tipo O só pode receber rim de doadores O. Os que possuem sangue do tipo A podem receber de O ou A.
Como saber quem pode ser doador de rim em vida? Através de consulta médica e uma série de exames de sangue, urina, radiológicos e eletrocardiograma para comprovar que os rins e demais órgãos estão perfeitos.
Basta apenas ser maior de 18 anos, ter condições adequadas de saúde e ser avaliado por um médico para realização de exames. Para ser um doador em vida, você pode acessar o site da Aliança Brasileira pela doação de Órgãos e Tecidos (Adote), fazer seu cadastro e download do cartão de doador.
Isso porque o organismo da pessoa vai tentar "destruir" esse novo rim. "Para que isso não aconteça, será necessário tomar medicações imunossupressoras para sempre. Elas diminuem as defesas, permitindo que o organismo reconheça aquele órgão transplantado, evitando o risco de uma rejeição.