Os animais ruminantes são mamíferos herbívoros que se caracterizam por mastigar novamente o alimento que retorna do estômago. Esses animais apresentam também um estômago dividido em quatro compartimentos. São exemplos de ruminantes, o boi, o carneiro, o veado, o camelo e a cabra.
Algumas pesquisas apontam o omaso como um órgão selecionador, ou seja, ele definiria se a digesta (alimento sendo digerido) que vem do retículo-rúmen está apta ou não para prosseguir para o abomaso. O material semi-líquido do retículo entra no omaso pelo orifício retículo-omasal.
Pequenos Ruminantes
Os produtos finais da fermentação microbiana dos carboidratos no rúmen são os ácidos graxos voláteis (AGVs), sendo o acético, o propiônico e o butírico os três mais importantes ácidos formados juntamente com os gases de dióxido de carbono (C02) e metano (CH4).
A fermentação ruminal é o resultado de atividades microbiológicas, responsáveis pela conversão dos componentes dos alimentos (car- boidratos e nitrogênio) em subprodutos utilizados no metabolismo animal tais como os ácidos gra- xos voláteis (AGVs), a proteína microbiana e as vitaminas do complexo B.
A ruminação é o ato de regurgitar o bolo alimentar à boca, re-mastigando-o demoradamente de modo a propiciar maior fragmentação das partículas, o que favorece a ação dos microrganismos para o melhor aproveitamento do alimento no rúmen e propicia a passagem das partículas não digeridas para adiante no trato digestivo.
O desequilíbrio do ambiente ruminal leva a morte dos microrganismos, diminuindo a eficiência da fermentação ruminal, levando a um menor aproveitamento dos alimentos fibrosos. Para que o animal jovem possa se tornar ruminante adulto, é importante o fornecimento de alimentos sólidos.
O estômago de um ruminante consiste de diversos compartimentos, ou seja, o verdadeiro (estômago digestivo) é chamado de abomaso, é precedido por diversos compartimentos grandes, o maior deles é chamado de rúmen, funciona como um grande tanque de fermentação onde o alimento que foi misturado com saliva, sofre uma ...
Em geral, o reto permanece vazio, pois, antes de chegarem ao reto, as fezes ficam armazenadas no cólon descendente.
A fermentação ocorre no citosol e inicia-se com a glicólise, quando ocorre a quebra de glicose em duas moléculas de piruvato. Percebe-se, portanto, que inicialmente esse processo é semelhante à respiração celular.
Nos ruminantes são encontrados micro-organismos capazes de digerir a celulose presente nos vegetais. Esses micro-organismos estão localizados no rúmen e no retículo.
Como se digere a celulose? Os animais herbívoros podem aproveitar a celulose graças a duas ações ou digestões: a digestão mecânica, devido a uma dentição especial, com forma plana, que consiste em mastigar as plantas; e outra devido à ação dos microorganismos que possuem no seu aparelho digestivo.
O processo digestivo dos nutrientes no rúmen se faz principalmente pela ação dos microorganismos no substrato para utilização na sua sobrevivência e multiplicação como fonte de energia ou como fonte de nitrogênio no caso de compostos nitrogenados.
Nos animais pluricelulares mais simples, como as esponjas, a digestão é exclusivamente intracelular e ocorre no interior de células especiais conhecidas como coanócitos e amebócitos. ... No homem e em todos os vertebrados, a digestão é extracelular e ocorre inteiramente na cavidade do tubo digestório.
A digestão é um processo de transformação física e química pelo qual passam os alimentos para poderem, assim, ser absorvidos pelo organismo. ... Extracorpórea: esse processo de digestão ocorre fora do corpo do animal, que lança suas enzimas sobre o alimento e, após a digestão extracorpórea, absorve os nutrientes.
No sistema digestório temos o trato gastrointestinal, que é formado por boca, faringe, esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso; e as glândulas associadas: glândulas salivares, fígado e pâncreas. Na boca o alimento é rasgado e triturado pelos dentes e, com a ajuda da língua, é misturado com a saliva.