Dentro da realização do movimento, há as fases concêntrica, excêntrica e isométrica. A fase concêntrica caracteriza-se por ser um encurtamento das fibras musculares, já a fase excêntrica é o alongamento dessas fibras e a fase isométrica é uma contração estática, ou seja, sem que haja movimento.
A contração isométrica é aquela onde o músculo desenvolve tensão, porém não há alteração em seu comprimento externo. Em outras palavras, a contração isométrica é aquela em que o músculo contrai-se e produz força sem nenhuma alteração macroscópica no ângulo da articulação.
As miofibrilhas são organelos tubulares dispostos em feixes longitudinais que preenchem quase totalmente o citoplasma das células musculares, em contacto com as extremidades do sarcolema (a membrana celular destas células) e são responsáveis pela sua contratibilidade.
Ao microscópio, os sarcômeros dão o aspecto de estriado ao tecido muscular. Portanto, os sarcômeros estão presentes nos músculos estriados esquelético e cardíaco, mas não no músculo liso.
Características dos tipos individuais de fibras Deste modo as fibras musculares esquelética podem ser ordenar em três tipos de fibras sendo que duas delas são classificadas como fibras rápidas Tipo IIx e Tipo IIa (fibras de contração rápida) e fibra lentas classificada em fibra tipo I ( fibras de contração lenta).
O tecido muscular é composto basicamente por três tipos de fibras musculares: oxidativas de contração lenta (Tipo I, vermelhas e aeróbicas), intermediárias de contração rápida (Tipo II B, oxidativas glicolíticas) e as glicolíticas de contração rápida (Tipo II A, brancas, anaeróbicas).
Descrição: A hipertrofia do músculo esquelético corresponde ao aumento do volume da fibra muscular (aumento individual da sua área transversal).
Na hipertrofia , não se desenvolvem células novas, mas as já existentes aumentam de tamanho. Já na hiperplasia , acontece um aumento do número de células de um tecido ou órgão. A hipertrofia corresponde, pois, ao aumento do tamanho e volume das células , sem aumento do número delas.
Dois fatores contribuem para a hipertrofia: a hipertrofia sarcoplasmática, que está relacionada ao aumento na capacidade do músculo em guardar glicogênio; e hipertrofia miofibrilar, que está relacionado ao aumento do tamanho das miofibrilas. A hipertrofia não se deve somente à musculação.