Hemotórax é o acúmulo de sangue no espaço pleural. (Ver também Visão geral do trauma torácico.) A causa usual de hemotórax é laceração do pulmão, de algum vaso intercostal ou da artéria torácica interna. Pode resultar de trauma penetrante ou fechado.
Presença de líquido, geralmente seroso e não inflamatório, numa ou nas duas cavidades pleurais, na maioria dos casos por insuficiência cardíaca.
O empiema é pus no espaço pleural. Ele pode ocorrer como uma complicação da pneumonia, toracotomia, abscessos (pulmonar, hepático ou subdiafragmático) ou trauma penetrante com infecção secundária.
Empiema pleural (também conhecido como piotórax ou pleurite purulenta) corresponde ao acúmulo de pus na cavidade pleural. A maioria dos empiemas pleurais surgem a partir de uma infecção no pulmão (pneumonia), frequentemente associada com derrames parapneumônicos.
Empiema subdural é o acúmulo de pus entre a dura-máter e o crânio. Empiema subdural é uma coleção de pus entre a dura-máter e aracnoides subjacentes. Os sintomas do abscesso epidural incluem febre, cefaleia, vômitos e, às vezes, letargia, deficits neurológicos focais, convulsões e/ou coma.
Muitos tipos de bactérias, incluindo Streptococcus, Staphylococcus aureuse Bacteroides fragilis, podem causar um abscesso cerebral. O protozoário Toxoplasma gondii (que causa toxoplasmose) e fungos, como aspergilos, são causas comuns de abscessos cerebrais em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido.
Os sintomas são dor no peito, irritação no pericárdio, dispnéia e taquicardia. Já a invasão do encéfalo com abscesso encefálico é rara e ocorre também após ruptura do abscesso hepático. Os sintomas são repentinos e são caracterizados por cefaléia, vômito, convulsão e mudanças de comportamento mental.
O abscesso espinal epidural é um acúmulo de pus no espaço epidural, que pode comprimir mecanicamente a medula. O diagnóstico é por RM ou, se não estiver disponível, mielografia seguida de TC. O tratamento é feito com antibióticos e, algumas vezes, drenagem do abcesso.
Os abscessos são causados por uma obstrução das glândulas sebáceas ou glândulas sudoríparas, inflamação dos folículos pilosos ou pequenas interrupções e perfurações da pele. Micro-organismo podem infectar essas glândulas, o que provoca uma resposta inflamatória do organismo, a fim de matar esses germes.
A espondilodiscite infecciosa é um processo inflamatório envolvendo disco e vértebras adjacentes. Também pode estender-se para dentro do espaço epidural e partes moles paravertebrais. O corpo vertebral é mais comumente afetado, mas quaisquer elementos da vértebra podem ser envolvidos por contigüidade.
Espondilodiscite é nome dado à infecção do disco intervertebral. O problema pode ocorrer tanto em crianças quanto adultos, por diferentes causas. Infecção do disco intervertebral de adultos pode ser espontânea ou após procedimentos cirúrgicos na coluna.
A espondiloartrose lombar é a artrose na coluna, que gera sintomas como intensa dor nas costas, causada normalmente pelo desgaste da articulação.
Espondilodiscite é um processo inflamatório, geralmente infeccioso, que acomete os discos intervertebrais e as vértebras associadas. O diagnóstico pode ser bastante difícil, devido à raridade da doença, à sintomatologia insidiosa e à alta prevalência de dor lombar na população geral.
A osteomielite é uma infecção localizada no osso. As suas formas mais comuns são a osteomielite associada ao pé diabético (já comentada anteriormente) a osteomielite hematógena e a osteomielite vertebral. A osteomielite hematógena ocorre principalmente em crianças ocorrendo mais em ossos longos.
A artrodese de coluna é um procedimento cirúgico realizado com a inteção de estabilizar o movimento entre duas ou mais vértebras. Essa estabilização é obtida através da formação de pontes ósseas que unem as vértebras, impedindo a movimentação e formando um bloco de osso no segmento operado.
Cirurgias menores como a ressecção de hérnia de disco apresentam uma recuperação mais rápida, ao redor de 1-2 meses, entretanto processos como a artrodese podem levar de 4 a 6 meses até se completarem, sendo fundamental a colaboração e o respeito aos cuidados indicados pela equipe médica que o acompanha nesse período.
A artrodese lombar é feita através de colocação de parafusos (“pinos”) na parte posterior da vértebra e/ou por meio de colocação de dispositivos de metal/polímeros no local do disco intervertebral.
Na artroplastia total de quadril (também chamada de prótese total do quadril), o osso e a cartilagem lesionados são retirados e substituídos por componentes protéticos. A cabeça do fêmur lesionada é retirada e substituída por uma haste metálica, que é colocada no centro oco do fêmur.
A artroplastia lombar consiste na substituição do disco intervertebral por uma prótese com mobilidade intrínseca. Dessa maneira, a movimentação da coluna é preservada evitando a sobrecarga no restante da coluna, como acontece na cirurgia de artrodese.
A artrodese permite alívio da dor e resultados satisfatórios, mas altera a biomecânica da marcha. Tal como a artrodese, a artroplastia melhora a dor significativamente, sendo uma alternativa mais fisiológica para preservar a biomecânica do pé.
Cirurgia de hérnia de disco lombar é realizada pelas costas, com o paciente sob anestesia geral, deitado com barriga para baixo. Alguns cirurgiões preferem realizar cirurgia na posição genupeitoral (de joelhos), como na figura abaixo. Posição genupeitoral é opção para realização de cirurgia de hérnia de disco.