Poder coercitivo: É utilizado para conseguir o que quer com base em ameaças e punições. Poder de recompensa: Da forma contraria do coercitivo, as pessoas são induzidas a fazer o que o individuo quer porque isso produz um beneficio como recompensa.
Bases de poder foram, então, definidas como insumos que geravam dependências da outra parte. French e Raven (1959) referiram-se a cinco bases de poder: poder de recompensa, poder coercitivo, poder legítimo, poder de perícia e poder de referência.
Pode-se mencionar que o poder está vinculado a pelo menos três componentes, chamados de componentes do poder: a força, a autoridade e a influência.
Poder é uma palavra originada do latim e tem a mesma raiz que a palavra potência. Ambas remetem à capacidade de fazer algo, de empreender algo. Com o passar do tempo, poder também passou a significar a capacidade de impor, de mandar e de submeter os outros à própria vontade.
Esse conceito nos foi apresentado por Michel Foucault, e significa dizer que todas as instituições , a religião, a medicina, a psiquiatria, a escola, são partícipes da estrutura de poder, de manter a ordem no indivíduo, e mantê-lo dentro dos limites morais e sociais aceitáveis pela macro estrutura do poder que seria o ...
Microfísica do poder' é uma coletânea de artigos, cursos, entrevistas e debates, em que Foucault analisa questões relacionadas à medicina, à psiquiatria, à geografia, à economia, mas também ao hospital, à prisão, à justiça, ao Estado, ao papel do intelectual, à sexualidade, dentro outros temas.
A macrofísica do poder ocorre quando o poder é exercido por instituições muito grandes. Nesse caso, podemos considerar como grandes instituições o Estado e a Igreja. Microfísica do poder acontece através de pequenas instituições que são dividas em pequenas áreas. Nesse caso, temos escolas, hospitais, entre outros.
O ponto fundamental de toda esta análise é que saber e poder se implicam mutuamente: não há poder sem que se tenha estabelecido um saber, como também, o saber constitui relações de poder. Assim, onde há saber, há poder. É importante acrescentar: onde há poder, há resistência.
Segundo Foucault, que empreendeu uma análise de como a constituição de relações de poder conduz campos de saber, reciprocamente saberes engendram relações de poder. ... Dessa forma, se o conhecimento gera poder, podemos dizer que, quanto mais se estuda, mais abrem-se possibilidades.
O ponto fundamental de toda esta análise é que saber e poder se implicam mutuamente: não há poder sem que se tenha estabelecido um saber, como também, o saber constitui relações de poder. Assim, onde há saber, há poder. É importante acrescentar: onde há poder, há resistência.
Todos já ouvimos falar que o conhecimento é poder e libertação. É por meio dele que temos a capacidade de questionar escolhas, pensamentos e conceitos morais que nos são impostos desde pequenos, avaliando o que realmente faz sentido para nós.