Em 1846, a Academia de Ciências de Paris aceitou que a morte significa a ausência de respiração, de circulação e de batimentos cardíacos.
A família enquanto cuidadora no domicílio passa a exercer funções, muitas vezes, antes desconhecidas como administrar medicação, manusear drenos e sondas, realização de curativos e higienização do paciente, além de lidar com o agravamento dos sintomas e possibilidade de morte.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em conceito definido em 1990 e atualizado em 2002, “Cuidados Paliativos consistem na assistência promovida por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida do paciente e seus familiares, diante de uma doença que ameace a vida, por meio da ...
Promover a qualidade de vida do paciente e de seus familiares através da prevenção e alívio do sofrimento, da identificação precoce de situações possíveis de serem tratadas, da avaliação cuidadosa e minuciosa e do tratamento da dor e de outros sintomas físicos, sociais, psicológicos e espirituais.
Essa especialidade oferta conforto, o que inclui alívio e prevenção de incômodos físicos (dor, náusea, falta de ar…), além de apoio emocional, espiritual e social ao paciente e à família. Entra em cena diante de problemas tão diversos como câncer, Alzheimer e insuficiência cardíaca.
De acordo com a definição oficial da Organização Mundial da Saúde (OMS), são a assistência prestada por uma equipe multidisciplinar que visa melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares diante de uma doença que ameace a vida.
Na sedação paliativa, o objetivo é aliviar o sofrimento, usando fármacos sedativos titulados apenas para controle dos sintomas. Na eutanásia, a intenção é tirar a vida do paciente, administrando-se um fármaco letal1,6.