Como os transtornos mentais foram vistos ao longo da humanidade. Na Antiguidade grega, a loucura tinha um caráter mitológico que se misturava à normalidade. Num tempo em que a noção de passado era vaga, a escrita inexistia e os deuses decidiam tudo, o “louco” era uma espécie de ponte com o oculto.
Os doentes mentais eram tratados como animais, vivendo em condições desumanas, dormindo sobre capim sujo de fezes e urina. Se as medidas farmacológicas não fossem suficientes, a terapia de choque e a lobotomia eram feitas, sem qualquer aprovação das famílias, daqueles que ainda as tinham.
Na maioria das vezes, os portadores de doenças mentais viviam confinados em hospitais psiquiátricos como o de Juqueri, em São Paulo, isolados de tudo e de todos, até a morte. Muitos eram submetidos à camisa de força e a técnicas violentas como a lobotomia e o eletrochoque.
Na Renascença, a segregação dos loucos se dava pelo seu banimento dos muros das cidades européias e o seu confinamento era um confinamento errante: eram condenados a andar de cidade em cidade ou colocados em navios que, na inquietude do mar, vagavam sem destino, chegando, ocasionalmente, a algum porto.
Na idade média as cidades escorraçavam os loucos (os de origem estrangeira), deixando-os correrem pelos campos distantes, quando não eram confiados a grupos de mercadores e peregrinos. Havia barcos que levavam os insanos de uma cidade para outra, e como errantes eles vagavam de cidade em cidade.
Com a reforma da assistência psiquiátrica iniciada no Brasil nos anos 70, uma transformação tão crítica como prática, no processo histórico, com o objetivo de mudanças do modelo-asilar, não permitiu mais a exclusão, a cronificação e a violência do modelo hospitalocêntrico.
No século XIX, iniciou-se a transformação da Saúde Mental do Brasil, onde as discussões em relação aos transtornos mentais ganharam força. Nesse período o doente mental era considerado um perigo para a sociedade, por isso, era ele excluído da sociedade.
A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades, ambições, ideias e emoções. Ter saúde mental é: Estar bem consigo mesmo e com os outros.
Mesmo após as reformas instituídas no século XIX por Pinel, um dos primeiros a aplicar uma "medicina manicomial", o tratamento dado ao interno do manicômio ainda era mais uma prática de tortura do que a uma prática médico-científica.
Quando a violência não era usada, os médicos-sacerdotes (como os da antiga Mesopotâmia) usavam rituais baseados em religião e superstição, pois acreditavam também que a possessão demoníaca era a razão por trás dos distúrbios mentais.
As primeiras instituições com a finalidade de esconder aquilo que não se queria mostrar datam do século XV, iniciadas na Europa, particularmente na Espanha em Zaragoza, e na Itália em Florença, Pádua e Bérgamo. ... O cuidado, nestas instituições era prestado por religiosas que almejavam o perdão de seus pecados.
Como se comunicar– Ouvir atentamente, ficar calmo; entender os sentimentos da pessoa (empatia); dar mensagens não-verbais de aceitação e respeito; expressar respeito pelas opiniões e valores da pessoa; conversar honestamente e com autenticidade; mostrar sua preocupação, cuidado e afeição; focalizar nos sentimentos da ...
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