Devemos usar sempre 'houve', nunca 'houveram', pois o verbo 'haver' é impessoal, ou seja, não possui sujeito e, por isso, não deve ser flexionado para o plural. O verbo HAVER nos sentidos de existir, acontecer ou de tempo decorrido é impessoal, ou seja, não possui sujeito.
Esse verbo, no sentido de “ocorrer” ou “existir”, é impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Portanto, é errônea a flexão do verbo no plural. ... Como sinônimo dos verbos “ocorrer” e “existir”, portanto, o verbo “haver” permanece invariável.
Houveram vem do verbo haver. O mesmo que: possuíram, tiveram, aconteceram, ocorreram, reouveram, comportaram, presenciaram, restaram, decorreram.
Geralmente, o verbo existir concorda com seu sujeito. Exemplo: Existem muitas pessoas que não gostam de frutos do mar. Quando o verbo existir fizer parte de uma locução verbal, o auxiliar concordará com o sujeito e não com o verbo principal. Exemplo: Devem existir muitas pessoas que não gostam de frutos do mar.
A impessoalidade do verbo contagia o auxiliar: Deve fazer dois anos que moro aqui. Vai fazer duas horas que ele chegou. Devia fazer muitos anos que não ia ao Rio.
Por esse motivo, eles não estabelecem concordância, e, por isso, só podem ser empregados no singular. Um exemplo muito famoso de verbo impessoal é haver, com o sentido de existir, ocorrer ou acontecer. É possível, portanto, substituir “existiam”, na oração 1, por haver.
existir - verbo
Sempre que você pode substituir o verbo “haver” pelo verbo “existir”, tal verbo ficará no singular; p ois Sujeito Não Tem, ocorrendo Sujeito inexistente OU Oração sem Sujeito . Nesse caso, chamamos de verbo impessoal . Atenção: Verbo sempre não singular nenhum sentido de “existir”.
Contudo, com o verbo haver não há (não existe) flexão de número, pois é um verbo impessoal. Isso significa que permanece na terceira pessoa do singular, pois não tem sujeito. Por essa razão o correto é escrever: “Haverá mudanças”.
A forma correta é vai haver. O verbo haver, no sentido de «acontecer, existir», é impessoal, pelo que tem de se conjugar sempre na terceira pessoa do singular.
Pode ou Podem haver consequências Quando acompanhado de um verbo auxiliar, este também se torna impessoal, assim sendo, deve permanecer no singular. Por isso, a forma correta é: “pode haver consequências”. “Se medidas não forem tomadas, pode haver consequências.”
A forma correta é precisa-se, no singular. Quando há uma indeterminação do sujeito, o correto é que o verbo seja conjugado na 3. ª pessoa do singular, independentemente do objeto indireto estar no singular ou no plural.
Em precisam-se de pedreiros o sujeito é indeterminado, sendo assim, o verbo não pode ir para o plural; de pedreiros é objeto indireto do verbo "precisar". Em aluga-se casas o sujeito é casas; então o verbo tem que concordar com número com ele. O certo seria:Precisa-se de pedreiros e Alugam-se casas.
Contratasse vem do verbo contratar. O mesmo que: estipulasse, pactuasse, ajustasse, acordasse, combinasse, convencionasse.
Acordo ou convenção para a execução de algo sob determinadas condições.
O verbo FAZER, quando indica tempo decorrido, é impessoal. Isso significa dizer que ele não possui sujeito e que deve sempre ser utilizado na terceira pessoa do singular. Ou seja, ele nunca muda de forma. Por exemplo: Faz dois anos que não o vejo.
Esse tempo de conjugação da terceira do plural do verbo fazer só pode ser usado quando a ação possuir um sujeito explícito. Diferentemente do que acontece na conjugação “faz”, fazem pede uma ação feita por alguém ou algo, e não uma subjetividade ou algo que não é tangível (horas, dias, anos...).