Conforme a Sociedade Brasileira de Infectologia, a fisiopatologia da Febre Amarela é a mesma no ciclo urbano e silvestre. No urbano, a doença é uma antroponose, pela qual não se identificam animais como importância epidemiológica. O principal vetor é o Aedes aegypti.
Na forma silvestre, o vetor (mosquito) é o Haemagogus e o Sabethes. Eles são encontrados em áreas silvestres e de mata. Já na febre amarela urbana (último registro em 1942), a doença é transmitida pelo Aedes aegypti e Albopictus.
Depois de inoculado sob a pele dos seres humanos ou macacos, os vírus da febre amarela concentrados nas glândulas salivares das fêmeas dos mosquitos invadem os vasos linfáticos do doente. Dali, caem na circulação e infectam as células do fígado, rins, coração, pulmões, a mucosa do sistema digestivo e até do cérebro.
A doença é caracterizada por febre, dores no corpo, dor de cabeça, comprometimento do fígado e dos olhos e pele amarelada. Em casos mais graves, causa insuficiência hepática e renal, levando à morte. A única forma de transmissão do vírus para os seres humanos é a picada de mosquitos.
A febre amarela é uma doença infecciosa que ataca o fígado e outros órgãos, pode inclusive levar à morte. Causada pelo vírus amarílico, a transmissão ocorre, principalmente, em regiões de matas pela picada de fêmeas do mosquito vetor infectado.
O primeiro passo para tratar a febre amarela direito é, assim que surgirem os sinais, buscar apoio médico. Os especialistas vão usar remédios para controlar os sintomas e, em casos graves, internar o paciente em UTIs, onde é possível contornar melhor as complicações enquanto o corpo enfrenta o vírus.
O período de incubação (ou seja, o tempo decorrido entre a picada do mosquito e o aparecimento dos primeiros sintomas da doença) é curto, geralmente de 3-6 dias.
De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, mais de 40% dos casos recentes de febre amarela evoluíram para óbito: em cada duas pessoas infectadas, uma tem risco de falecer em decorrência dos desdobramentos da doença.
A reincidência da dengue ilustra as conseqüências da falta de manutenção das medidas de combate aos mosquitos. Nas décadas de 1950 e 1960, após anos de intensos trabalhos de combate à febre amarela, o mosquito transmissor da doença (o mesmo vetor da dengue) foi efetivamente eliminado no Brasil.
A primeira epidemia que atingiu o Brasil foi a de febre amarela, com um grande surto no Rio de Janeiro em 1850.
O Brasil vive um grande aumento de número de casos de febre amarela. Desde julho de 2017, foram confirmados 779 casos e 262 pessoas morreram em decorrência da enfermidade. Segundo o Ministério da Saúde, o país vive o maior surto da doença já registrado nas últimas cinco décadas.
Em geral, 90% das pessoas levam 10 dias a partir da data de vacinação para desenvolver imunidade ao vírus da febre amarela (o índice sobe para 99% das pessoas 30 dias após a vacinação).
Henrique Penna fez passagens do vírus vacinal na cavidade amniótica de ovos de galinha embrionados, técnica aprimorada por Alberto Romeu Nicolau, que passou a utilizar o saco vitelino para inoculação, melhorando o rendimento.
Em 1796 realizou uma experiencia que permitiu a descoberta da vacina e em 1798 divulgou seu trabalho “Um Inquérito sobre as Causas e os Efeitos da Vacina da Varíola”, mudando, a partir daí, completamente a ideia de prevenção contra doenças. Edward Jenner foi o responsável por criar a primeira vacina.
Jenner desenvolveu a vacina a partir de outra doença, a cowpox (tipo de varíola que acometia as vacas), pois percebeu que as pessoas que ordenhavam as vacas adquiriam imunidade à varíola humana.
A vacina contra a varíola contém o vírus vivo vaccínia, o qual é aparentado ao vírus da varíola e proporciona imunidade contra este.
A vacinação contra a gripe começou a ser feita na década de 1930. A vacinação diminui o tempo de doença e o número de consultas médicas, hospitalizações e mortes. Quando um trabalhador vacinado contrai gripe, regressa ao trabalho em média um dia mais cedo.
A vacina surgiu em 1789, quando o médico inglês Edward Jenner, em uma experiência transformadora, aplicou linfa das lesões de uma ordenhadora de vacas em um garoto, a partir da possiblidade de que a pústula da varíola bovina poderia gerar a imunização daqueles que com ela se contatassem, uma vez que após observar que ...