As lesões traumáticas desses órgãos e estruturas podem levar à morte imediata por hemorragias e choque ou, tardiamente, por infecção. As lesões abdominais ocorrem muitas vezes em associação com outras, principalmente do tórax.
O TAA geralmente envolve a violação da cavidade abdominal por uma arma de fogo (AF) ou ferimento por arma branca (AB).
Não tente reposicionar os órgãos eviscerados para a cavidade abdominal; Cubra as vísceras com curativo oclusivo, dê preferência umidificado com água filtrada ou soro, caso tenha, use faixa e toalhas para cobrir levemente, e manter as partes protegidas e não deixando que a vítima se desespere com a situação.
A evisceração é uma etapa cuidadosa, que precisa ser desenvolvida por mão de obra treinada. A retirada das vísceras exige uma técnica desenvolvida para que não ocorra contaminação da carcaça. As aves são evisceradas e preparadas para consumo pela remoção da cabeça, vísceras, pés, papo e pulmões da carcaça depenada.
É uma separação das bordas dos tecidos que foram unidos por pontos, que ocorre durante o período pós-operatório. A deiscência total de uma ferida abdominal, por exemplo, pode levar à evisceração com saída de estruturas (órgãos como o intestino ou às extrusões de próteses).
A deiscência da sutura cirúrgica, é uma complicação grave na qual os bordos da ferida, que estão unidos por uma sutura, acabam abrindo e se afastando, aumentando o risco de infecção e dificultando a cicatrização.
A deiscência de sutura é considerada uma das complicações cirúrgicas abdominais mais graves, com índice de mortalidade de 10% e caracterizada como uma emergência cirúrgica pelo risco de evisceração, que geralmente ocorre entre o quarto e o décimo quarto dia após a cirurgia.
Base de Dados com resumo de pesquisas (monografias, dissertações, teses e artigos) desenvolvidas na área da enfermagem e da saúde. A evisceração é caracterizada como projeção de vísceras para fora da cavidade abdominal ocorrendo simultaneamente à deiscência de sutura ou durante sua evolução.
A Evisceração do globo ocular é usada quando não há mais a oportunidade do globo ocular se recuperar e todo o conteúdo é extraído, preservando-se apenas as camadas externas do olho.
As feridas cirúrgicas, durante o processo de cicatrização, podem apresentar complicações como o hematoma, infecções e deiscências. O hematoma é uma coleção de sangue sob a pele, na ferida cirúrgica, que resulta em formação de coágulo que pode levar horas.
RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS: a) Evitar esforços por 15 a 30 dias. Não pegar peso algum por 30 dias. b) Retirar os curativos com 24h e tomar banho completo. c) Em casos de pacientes muito obesas, poderá ocorrer, após o 8º dia, a eliminação de certa quantidade de líquido amarelado por um ou mais pontos de cicatriz.
Deve-se remover as crostas e os detritos com cuidado; lavar a ferida com soro fisiológico em jato, ou com PVPI aquoso (em feridas infectadas, quando houver sujidade e no local de inserção dos cateteres centrais); por fim fixar o curativo com atadura ou esparadrapo.
Você vai usar apenas água e sabão e ter todo um cuidado especial no processo. Caso prefira não fazer essa lavagem durante o banho, você pode usar uma solução salina e aplicar sabão com a ajuda de uma gaze estéril. Depois de lavada, é imprescindível secar muito bem toda a área da ferida.
Fixa-se o curativo com esparadrapo ou fita microporosa na pele. Caso o dreno utilizado seja rígido e conectado a algum sistema coletor (de sucção ou não), o curativo é feito da mesma maneira, sendo que não podemos colocar gazes sobre o dreno e, sim, manter várias abraçando o dreno.
Cuidados Gerais com Dreno de Tórax