O artista cubista deixa de ter o compromisso em atualizar a aparência real das coisas , como acontecia durante o Renascimento. A arte cubista é considerada uma "arte mental", onde cada aspectos das obras deve ser analisado e estudado de modo individual.
O objetivo dele é fazer arte com formas geométricas e observar as coisas por outra perspectiva.
O cubismo de colagens ou cubismo sintético (1910) foi uma fase do cubismo que se segue à fase analítica. É composto quase que inteiramente de fragmentos de materiais cortados e colados, tendo somente algumas linhas a mais para completar o desenho.
Cubismo Analítico (1910-1913) Caracterizado pela fragmentação da obra o artista decompõe a obra em partes, registrando todos os seus elementos em planos sucessivos e superpostos, procurando a visão total da figura em todos os ângulos no mesmo instante. A cor se reduz aos tons de castanho, cinza e bege.
As cores cinza, bege e castanho eram as mais utilizadas. A última fase foi o cubismo sintético, em 1911. As cores escuras e marcantes ganharam destaque, além da utilização da colagem de objetos inteiros nas pinturas, como pedaços de madeira, vidro, metal, números, palavras e letras.
O começo do século XX foi marcado pela disputa entre o conservadorismo e as tendências modernistas. Nesse cenário, o cubismo no Brasil ganhou espaço após a Semana de Arte Moderna de 1922. No entanto, vale destacar que não há produções artísticas nacionais que apresentem características exclusivas desse estilo.
Georges Braque
O cubismo ganhou espaço no Brasil somente depois da Semana de Arte Moderna de 1922, no entanto, não existem no País artistas que apresentaram obras com características exclusivas do Cubismo.