É uma técnica fisiológica que utiliza a membrana peritoneal (membrana que envolve os órgãos abdominais), atua como um filtro do sangue, removendo excesso de água e toxinas do corpo. É uma técnica também denominada "auto-diálise", porque é realizada por si ou por um familiar próximo.
Como é feita a diálise peritoneal? A diálise peritoneal exige a colocação de um cateter (Tenckhoff) de ramo único na cavidade peritoneal. Pode ser introduzido por técnica cirúrgica, frequentemente por mini-laparotomia, ou percutânea. Veja na imagem um cateter de Tenckhoff implantado recentemente por mini-laparotomia.
As complicações mais comuns durante a hemodiálise são, em ordem decrescente de frequência, hipotensão (20%-30% das diálises), cãibras (5%-20%), náuseas e vômitos (5%-15%), cefaleia (5%), dor torácica (2%-5%), dor lombar (2%-5%), prurido (5%), febre e calafrios (< 1%).
As soluções para diálise são preparações de composição variada, que contém os eletrólitos, cálcio, magnésio, sódio, cloreto, lactato e glicose, podendo conter também acetato e potássio.
A fibrina pode causar dificuldade de drenagem ou entupimento do cateter. Quando presente, a solução drenada tem aspecto de clara de ovo e é possível notar grânulos. A conduta usada é o uso de 2 traços de heparina na bolsa nova.
Como é a recuperação do paciente após a diálise peritoneal? A diálise peritoneal é um tratamento mais estável que a hemodiálise, pois é feito num prazo mais longo (em 12 horas ou durante todo o dia). Existem dois tipos de diálise peritoneal: a que as trocas são manuais; ou a automatizada, que é feita com uma máquina.
(MORTON, 2007). Ao cuidar de um paciente com diálise peritoneal, o enfermeiro deve: observar os resultados dos exames laboratoriais, controlar e notificar a ocorrência de possíveis sinais de infecções ou outras complicações que poderão ocorrer durante ou após o procedimento.
A peritonite é uma inflamação do peritônio, que é uma membrana que envolve a cavidade abdominal e reveste os órgãos do abdômen, formando uma espécie de saco.
Peritonite: Inflamação do peritônio. Pode ser produzida pela entrada de bactérias através da perfuração de uma víscera (apendicite, colecistite), como complicação de uma cirurgia abdominal, por ferida penetrante no abdome ou, em algumas ocasiões, sem causa aparente. É uma doença grave que pode levar pacientes à morte.
A peritonite bacteriana espontânea (PBE) é uma infecção do líquido ascítico sem uma fonte aparente. Manifestações podem incluir febre, mal-estar e sintomas de ascite e agravamento da insuficiência hepática. O diagnóstico é por meio de exame do líquido ascítico. O tratamento é com cefotaxima ou outro antibiótico.
A peritonite é inflamação do peritônio, tipicamente devido à infecção pelas bactérias ou pelos fungos. A infecção pode parecer tão aguda ou crônica e pode ser classificada quanto local (contido a uma área da cavidade peritoneaa) ou difundir (propagação durante todo a cavidade peritoneaa).
Os tipos de peritonite podem ser classificados de acordo com sua origem, localização e tempo de duração.
E os sintomas, quais são?
Abcessos abdominais são bolsas de pus que se formam entre os órgãos da cavidade abdominal, como o diafragma, intestinos, próstata, fígado, pâncreas, rins, baço, dentre outros. Na maioria das vezes têm origem bacteriana, ou seja, se formam por causa de uma infecção que se desenvolve no local afetado.
Infecção intestinal pode causar dano permanente e levar a doença mais grave. Uma simples infecção intestinal pode aumentar a chances de desenvolver problemas do coração, obesidade, diabetes, alergias alimentares e até de ter uma doença inflamatória mais séria no intestino.
Lista de alimentos permitidos