Cientistas e astrônomos têm sido fascinados pela imensidão do espaço e pelos mistérios que ele guarda. Uma pergunta que os intriga há séculos é: onde termina o espaço? Existe uma fronteira que marca o limite do universo, ou ele continua infinitamente?
Em conclusão, a questão de onde o espaço termina é fascinante e tem cativado cientistas e astrônomos há séculos. De acordo com a compreensão científica atual, acredita-se que o espaço seja infinito em tamanho, sem fronteira ou limite. No entanto, nossa compreensão do universo está em constante evolução, e novas descobertas podem desafiar nossas teorias atuais. Se o espaço realmente continua para sempre ou se existem outros universos além do nosso alcance, uma coisa é certa: a exploração do espaço continuará a nos inspirar e impressionar por gerações.
Uma das confirmações do Big Bang veio em 1965, com a descoberta da radiação cósmica de fundo em micro-ondas (CMB, da sigla em inglês), uma radiação eletromagnética prevista por cientistas que tentavam demonstrar o modelo teórico do Big Bang. No ano seguinte, o então jovem Stephen Hawking entregou sua tese de doutorado demonstrando que a ideia de universo estacionário é insustentável diante as observações.
Bem, se a sua pergunta for onde termina os domínios da atmosfera terrestre, talvez a resposta possa ser mais objetiva — mas não é! A fronteira entre nossa atmosfera e o espaço sideral (do inglês “outer space”, que significa, literalmente, “espaço externo”) também é bastante relativa. Não bastasse saber que o “espaço externo” é nada mais onde estamos mergulhados, também não há nenhuma definição exata para essa fronteira.
Isso significa que átomos e moléculas mais leves tornam-se predominantes, enquanto as moléculas mais pesadas permanecem mais próximas do nosso mundo. A pressão atmosférica também cai drasticamente. É por esse motivo que quando estamos em um avião comercial, mesmo que ele seja bem pressurizado, podemos sentir os efeitos em nossos ouvidos.
Embora a ideia de um universo infinito ou de um multiverso possa parecer desconcertante, ela destaca a vastidão e complexidade do cosmos. Ela nos lembra que ainda há muito que não sabemos e não entendemos sobre o universo em que habitamos.
Além do conceito de um universo infinito, também existe a ideia de um multiverso. A teoria do multiverso sugere que nosso universo é apenas um entre muitos universos que existem em paralelo. Esses outros universos podem ter propriedades físicas e dimensões diferentes, tornando-os inacessíveis para nós.
Recentemente, os astrônomos descobriram que muitas ou mesmo a maioria das estrelas têm seus próprios planetas em órbita. Alguns são até como a Terra, então é possível que eles sejam o lar de outros seres também se perguntando o que há lá fora.
Agora, se levarmos ao extremo de que ir ao espaço é deixar completamente a atmosfera da Terra, então um voo teria de ultrapassar os 600 km de distância de nosso planeta, passando por todas as camadas de nossa "proteção gasosa". São elas:
Se as estrelas são como casas, então as galáxias são como cidades cheias de casas. Os cientistas estimam que existam 100 bilhões de estrelas na galáxia da Terra. Se você pudesse diminuir o zoom, muito além da galáxia da Terra, esses 100 bilhões de estrelas se misturariam – da mesma forma que as luzes dos prédios da cidade quando vistas de um avião.
Desde então, ele continua expandindo mais e mais, uma expansão que dura 13,8 bilhões de anos. Isso significa que você, eu, a Terra, o Sol e a Via Láctea estamos apenas em um espaço que já existia no Big Bang, mas que se expandiu o suficiente para caber todos esses objetos cósmicos que nos encantam durante uma noite limpa de nuvens e neblina. É por isso que não podemos apontar a direção onde ocorreu o Big Bang. De certa forma, nós estamos no lugar onde ele aconteceu.
Os Estados Unidos têm uma definição própria, que considera que o espaço começa a uma distância de 80 km da superfície da Terra. Se um piloto ultrapassa este marco, ele já pode ser chamado de astronauta.
De forma geral, o espaço é definido como a região acima da atmosfera, a camada de gases que envolve a Terra. No entanto, a definição exata de onde o espaço começa pode ser diferente dependendo para quem você pergunta.
** Este artigo foi republicado do site The Conversation sob uma licença Creative Commons. Leia o artigo original aqui.
Para se ter ideia, são necessários milhares e milhares de quilômetros para que qualquer evidência da atmosfera do nosso planeta suma totalmente. Os átomos mais externos da atmosfera da Terra, que são os átomos de hidrogênio que compõem a camada mais externa da atmosfera, podem se estender a Lua. Portanto, a divisão entre planeta e espaço é uma mera convenção humana.
Aparentemente, há poucos efeitos atmosféricos acima dos 80 km de altitude. Mas talvez não haja muito interesse de empresas, organizações e países em estabelecer este limite. Por outro lado, à medida que o turismo espacial se torna cada vez mais real, pode ser que o debate seja amplificado. Afinal, se você pagar uma fortuna para ir ao espaço, provavelmente vai querer garantir que estará realmente fora do planeta Terra.
Bem acima de nós está o céu – ou, como os cientistas o chamariam, a atmosfera. Estende-se cerca de 32 quilômetros acima da Terra. Flutuando pela atmosfera há uma mistura de moléculas – pequenos pedaços de ar tão pequenos que você absorve bilhões deles toda vez que respira.
Lemaître sugeriu que se a expansão do universo pudesse ser projetada de volta no tempo (como uma fita VHS retrocedendo do fim ao início), ele ficaria menor. Quanto mais tempo no passado, menor o universo, até que em algum momento toda a massa do universo estaria concentrada em um único ponto, um "átomo primitivo". Eis o “embrião” da ideia do Big Bang, confirmada de várias maneiras.
Estamos oficialmente na era em que cada vez mais humanos viajarão ao espaço. Bilionários como Jeff Bezos e Richard Branson planejam fazer voos privados de turismo espacial para quem quer ter uma noção de como são as coisas fora da Terra. Diante disso, fica a pergunta: onde exatamente começa o espaço? O que as empresas destes endinheirados estão, de fato, ofertando?
Você pode saber que o Sol é, na verdade, apenas uma estrela média e parece maior e mais brilhante do que as outras estrelas apenas porque está mais perto. Para chegar à estrela mais próxima, você teria que viajar por trilhões de quilômetros de espaço. Se você pudesse andar na sonda espacial mais rápida que a Nasa já fez, ainda levaria milhares de anos para chegar lá.
Alguns especialistas podem dizer também que o espaço começa no ponto em que a atmosfera sozinha não é suficiente para sustentar uma nave em velocidades suborbitais. O oposto também pode ser verdadeiro — deve haver um limite onde satélites não podem mais orbitar. Se observarmos o voo de todos os satélites com dados disponíveis publicamente, perceberemos que eles podem orbitar o planeta inúmeras vezes abaixo de uma altitude aproximadamente 100 km, mas aqueles que mergulhavam abaixo de 80 km encontravam um fim rápido e fulminante, na maioria das vezes.