Nervos cranianos partem do encéfalo, em doze pares, conectando-o a órgãos do sentido e músculos, principalmente os localizados na região da cabeça.
As moléculas de cheiro que ficam dissolvidas no ar entram pelas fossas nasais, chegando até a cavidade nasal, onde se dissolvem no muco e atingem os prolongamentos das células olfativas. As células olfativas mandam impulsos para o sistema nervoso, onde as sensações olfativas serão interpretadas e produzidas.
O principal órgão do sentido do olfato é o nariz. A percepção dos odores ocorre graças a uma região localizada na parte superior das cavidades nasais chamada de epitélio olfatório. É nesse epitélio que encontramos células sensoriais especializadas chamadas de quimiorreceptores.
O olfato tem uma função importantíssima na distinção de sabores dos alimentos. Quando mastigamos, sentimos o paladar e o cheiro simultaneamente e as informações sobre determinada comida ou bebida são enviadas para o cérebro. Por isso, não podemos esquecer do nariz quando falamos de sabor!
Olfato e paladar são órgãos dos sentidos que trabalham juntos, informando as características dos alimentos ao nosso cérebro. Quando sentimos o cheiro de algo que nos agrada, já imaginamos o sabor que aquilo tem. ... O que chamamos de sabor é, na verdade, uma combinação de odores e gostos percebidos pelo olfato e paladar.
O olfato e o paladar estão intimamente relacionados. As papilas gustativas da língua identificam os sabores, ao passo que os nervos localizados no nariz identificam os odores. ... Alguns sabores - como o salgado, o amargo, o doce e o ácido - podem ser reconhecidos sem que o sentido do olfato intervenha.
Os receptores gustativos são estimulados graças às substâncias químicas presentes nos alimentos que desencadeiam o impulso nervoso. Os gostos doce, amargo e umami são percebidos em virtude de receptores de membrana acoplados às proteínas G. Já o salgado e o ácido, para serem percebidos, dependem de canais iônicos.
O olfato tem importante papel na distinção dos alimentos, trabalhando junto com o paladar para fornecerem ao cérebro informações a respeito de comidas e bebidas. Enquanto mastigamos, sentimos simultaneamente o paladar e o cheiro.
A percepção dos gostos amargo, doce, salgado e ácido é feita pelas papilas gustativas, receptores sensoriais do paladar na língua. Até recentemente acreditava-se que cada gosto era sentido em uma região diferente da língua.
Confira a lista de alimentos umami comuns no dia a dia:
Com o sentido do paladar, somos capazes de distinguir quatro sabores básicos: amargo, azedo, doce e o salgado. Existe ainda um quinto sabor, que é conhecido com umami, entretanto, esse gosto só é observado em alimentos que possuem glutamato monossódico (temperos, por exemplo).
O que os cientistas sugerem é que quanto mais açúcar está presente, menos os voláteis contribuem para a percepção do sabor doce. Mas os efeitos se tornam mais fortes quando há um número maior de voláteis envolvidos – até os compostos presentes em quantidades mínimas contribuem para o gosto.
Quando você come algo muito doce, a saliva fica com uma concentração tão grande de açúcar que todas as papilas acabam cobertas de glicose. Qualquer outro alimento que você provar a seguir parecerá sem gosto. Essa sensação ocorre não apenas com o doce mas também com os outros sabores.
Comece agregando um sabor diferenciado a seus pratos com a inclusão de vegetais amargos, azedos e com sabores mais intensos. A nutricionista indica opções como: rúcula, agrião, jiló, acelga, chicória, endívia, rabanete, alho-poró, cebolinha, coentro, entre outros. 2. Consuma chás e café sem adoçar.
Dicas de treino do seu paladar
Se você coloca duas colheres de sopa de açúcar no café, reduza aos poucos para que o paladar não se assuste. Mude para uma ou uma e meia, espere uns dias para que a adaptação ocorra e aí tire mais um pouquinho.
Confira as dicas:
Usar prato pequeno e vermelho ajuda a reduzir a quantidade de alimentos. Fazer refeições a cada 3h e beber água são outras dicas dos especialistas. Beber água, beliscar alguma coisa e até dormir são truques que muitas pessoas usam para "enganar" a fome.