A política linguística (PL) nasceu como área de estudos na década de 1960 e preocupa-se com a relação entre o poder e as línguas, ou mais propriamente, com as grandes decisões políticas sobre as línguas e seus usos na sociedade (Calvet): que línguas podem ou não podem ser usadas em determinadas situações, oficiais ou ...
A linguagem e as línguas têm uma natureza intrinsecamente política, porque sujeitam os falantes a sua ordem. Os silenciamentos operados pelo discurso manifestam uma relação de poder. ... Por isso, a língua não é um instrumento neutro de comunicação, mas é atravessada pela política, pelo poder, pelos poderes.
O DISCURSO COMO LUGAR DA IDEOLOGIA. Ainda dentro da relação linguagem e ideologia numa abordagem marxista, pode-se falar do pensamento de Rossi-Landi (1985). Este propugna que qualquer discurso é ideológico. De acordo com o referido autor é o discurso o lugar por excelência de realização da ideologia.
Antes, esclareça que os elementos paralinguísticos são realizações ou manifestações não verbais que contribuem para a unidade temática da enunciação, uma vez que o sentido de um enunciado é definido por unidades verbais e também por elementos não verbais presentes em toda e qualquer situação de fala.
O preconceito linguístico é geralmente causado pela ideia de que existe apenas uma única língua correta e isso colabora significativamente para a prática da exclusão social.