Primeva é o feminino de primevo. O mesmo que: primeira, primitiva, primária, antiga.
Como medievo, primevo tem é aberto e aplica-se ao «que diz respeito aos tempos primitivos» (dicionário da Porto Editora). Vem do latim primaevu-, «que está na primeira idade». Sobre o elemento de composição -evo, que tem origem no latim -aevu-, observa o Dicionário Houaiss (desenvolveram-se as abreviaturas):
Todas as palavras que nomeiam seres reais ou imaginários, concretos ou abstratos são consideradas substantivo. ... No caso dos substantivos, essa variação será em relação ao gênero (feminino e masculino), ao número (singular e plural) e ao grau (aumentativo e diminutivo).
Adjetivo é toda palavra que se refere a um substantivo indicando-lhe um atributo. Flexionam-se em gênero, número e/ou grau. Sua função gramatical pode ser comparada com a do advérbio em relação aos verbos, aos adjetivos e a outros advérbios.
Exemplos de substantivos: Almofada, banqueta, batom, celular, modelo, Paulo. Os adjetivos são palavras que apontam as características ou qualidades de um substantivo ( ser, pessoa, lugar, objeto, ações). Exemplos de adjetivos: Pequeno, grande, bonito, esbelto, americano, jovem.
Se na frase, a palavra lembrar um ser ou objeto, mesmo imaginário, é substantivo; se tiver outra palavra acrescentando informações de qualidades, de espécies, de estado ou de característica a esse ser ou objeto mencionado, será o adjetivo: homem velho, mulher estranha, casa abandonada, vida esquisita etc.
Do ponto de vista semântico, o adjetivo é a palavra com a qual designamos qualidades concretas e abstratas. ... Essa flexibilidade, que todos conhecemos, segue estritamente a necessidade de comunicação: no momento em que isso é necessário, um “substantivo" vira "adjetivo", ou vice-versa.
Como diferenciar o adjetivo do advérbio? Os adjetivos modificam um substantivo, atribuindo a ele características. Já os advérbios atingem uma classe maior de palavras, podendo modificar verbos, adjetivos, um outro advérbio ou uma frase inteira.
Bastante ou bastantes?
Não é muito comum vermos o emprego de bastantes, mas o certo é que sempre quando vier como adjetivo, concordará em número (singular ou plural) com o substantivo. ... Se “muito” for para o plural, assim também será com “bastante”. Veja: Tenho muitas felicidades e Tenho bastantes felicidades.
Exemplo: Água é bom. (Não está precedido de artigo ou numeral, sendo assim não pode variar). Água é boa: É erro, porque apenas flexionaremos se vier precedido de artigo. Agora, se reestruturássemos essa frase, ficaria assim: A água é boa, daí sim, está precedido de artigo, então se pode flexionar.
A palavra "bem" é um advérbio e a palavra "bom" é um adjetivo. Compare: Ele é um menino bem educado. ... Já a palavra "boa" é o feminino de "bom", usado com palavras femininas.
É proibido, assim como as expressões “é preciso”, “é necessário”, “é bom” e “é permitido”, é invariável quando o sujeito não é determinado por artigo ou por certos pronomes. ... Na há concordância entre sujeito e complemento. O certo seria: É proibida a entrada de estranhos. “Proibida”, neste caso, concorda com “entrada”.
«Com expressões do tipo "é necessário", "é bom", "é preciso", significando ´é necessário`, o adjetivo pode ficar invariável, qualquer que seja o gênero e o número do termo determinado, quando se deseja fazer uma referência de modo vago ou geral.
Indicação é um substantivo feminino, por isso neste exemplo deverá ser 'obrigatória'. É obrigatório indicar um valor para o campo morada. Também deve concordar com o singular ou plural: São obrigatórios os valores.
É necessário muita atenção ou É necessária muita atenção ao atravessar a rua. As duas frases estão corretas. A segunda segue a forma erudita, da língua-padrão, que corresponde ao modelo literário.
Quando há a presença de um artigo definido ou de outro elemento que determine o substantivo, é obrigatório que haja concordância em gênero e número entre esse substantivo e o adjetivo necessário. Podem assim ser usadas as expressões: é necessário, é necessária, são necessários e são necessárias.
a concordância em gênero e número entre o predicativo do sujeito (necessário, adequado, claro, obrigatório e etc.)...A concordância e expressões como "É necessário"
O quem só pode ser sujeito de orações interrogativas ou exclamativas. ... A análise deve, pois, ser como segue: Oração composta com uma oração subordinada relativa adjectiva restritiva: «que o possa ajudar na escola.» — suj.: «que» (anteced.: indefinido contido no pronome quem: «alguém que, uma pessoa que»).
d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo concorda com o antecedente do pronome. Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que derramamos o café. e) O sujeito é o pronome relativo "quem" - o verbo pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com o antecedente do pronome.
Para nos referirmos às pessoas podemos usar tanto o pronome “quem” quanto o “que”. Foi ela quem me disse ou Foi ela que me disse? Sempre usamos “que” e, de repente, alguém aparece e diz: caso você se refira a uma pessoa, use “quem”! Não pare agora...
O certo seria “Foi ele que fez.”, o verbo “foi” concordando com “ele” em pessoa e número. Fui eu quem fiz – Não está errado, pois responde a pergunta: Quem fez isso? Fui eu. Observe que o verbo “fiz” concorda com o sujeito anterior “eu”.
Qual frase está correta: você que sabe? Ou você quem sabe? Neste caso, nós podemos utilizar os dois pronomes – é facultativo. A verdade é que sempre que estamos nos referindo a uma pessoa, podemos utilizar o termo quem, do mesmo modo que podemos usar o pronome que.