Determinismo geográfico é a concepção,a qual o meio ambiente define ou influencia fortemente a fisiologia humana, de modo que seria possível explicar a história dos povos em função das relações de causa e efeito que se estabeleceriam na interação natureza.
O fatalismo é uma concepção religiosa ou mítica. Deus é visto como o responsável por estabelecer o destino dos seres humanos. É uma concepção que apela a uma dimensão espiritual. O determinismo, por outro lado, tem origem numa concepção materialista da natureza e do homem, geralmente associada à ciência moderna.
Hippolyte Taine defendia que o comportamento humano é determinado em três fatores: O meio, a raça e o momento histórico. Os deterministas acreditavam que os acontecimentos ocorrem de uma maneira já fixada, de acordo leis da Natureza. ... Determinismo é a doutrina segundo a qual tudo o que acontece tem uma causa.
O determinismo radical não permite a liberdade da vontade, o comportamento é constrangido e predizível. Tudo está determinado. ... Os deterministas radicais rejeitam o livre-arbítrio e afirmam que tudo no universo é constituído por partículas que obedecem a leis causais invariáveis.
O libertismo é uma conceção filosófica que defende que algumas das ações do ser humano são livres, não estando causalmente determinadas. Considera, deste modo, que o ser humano é dotado de autodeterminação, pois a mente está acima da causalidade do mundo natural.
Significado de Libertista adjetivo, substantivo masculino e feminino Partidário da doutrina do livre-arbítrio.
substantivo masculino Oportunidade ou possibilidade de tomar decisões por vontade própria, seguindo o próprio discernimento e não se pautando numa razão, motivo ou causa, estabelecida: a fé não impõe regras, mas confia no livre-arbítrio de cada cristão.
Salmos br> Agora escolham a vida, para que vocês e os seus filhos vivam, e para que vocês amem o Senhor, o seu Deus, ouçam a sua voz e se apeguem firmemente a ele. Pois o Senhor é a sua vida, e ele lhes dará muitos anos na terra que jurou dar aos seus antepassados, Abraão, Isaque e Jacó.
Livre arbítrio seria a capacidade de tomar decisões por conta própria, a capacidade de escolher como agir e se comportar. Um famoso e polêmico estudo de neurociência do norte-americano Benjamin Libet, da Universidade da Califórnia, de 1983, diz que o livre arbítrio é uma ilusão. Não existe!
Santo Agostinho distingue, pois, o conceito de liberdade do conceito de livre-arbítrio. A liberdade "liberta", no sentido de que o ser humano se vê afastado do pecado, vivendo na graça divina, em oposição à escravidão, que consiste no atendimento das paixões.
Nesse sentido, o Bispo de Hipona destacou a importância da vontade humana – num sentido de tendência e/ou disposição do espírito: ... Essa potencialidade da alma humana, a vontade livre, constituiu-se para Agostinho como outro elemento que diferenciava homens e animais (O Livre-arbítrio, III, 5, 15).
Para Santo Agostinho, a filosofia antiga, apesar de pagã, seria uma preparação da alma, muito útil para a compreensão da verdade revelada. ... A verdadeira sabedoria, com a qual vem a verdadeira felicidade, não se encontra neste mundo, mas tão-somente em Deus, que é o arx philosophiae (ápice da filosofia).
Agostinho acredita que o livre-arbítrio é um bem e, sendo assim, só pode ser dado por Deus, pois este é a fonte de todo o bem. ... Portanto, em sua investigação sobre o livre-arbítrio, Agostinho primeiramente prova a existência de Deus. Depois, prova que o livre-arbítrio é um bem e, por conseguinte, provém de Deus.
O objetivo era treinar o controle das paixões para merecer a salvação numa suposta vida após a morte. Não é por acaso que a obra principal de Santo Agostinho seja Confissões, em que narra a própria conversão ao cristianismo depois de uma vida em pecado.