Por volta de meados do século XIX, no Rio de Janeiro, a prática do entrudo passou a ser criminalizada, principalmente após uma campanha contra a manifestação popular veiculada pela imprensa. Enquanto o entrudo era reprimido nas ruas, a elite do Império criava os bailes de carnaval em clubes e teatros.
O carnaval ou carne vale (adeus à carne em latim) surgiu de uma mistura de ritos pagãos. ... Nesse sentido o carnaval servia como uma despedida dos prazeres terrenos para que entrássemos em um momento mais reflexivo e espiritual.
As festas de Carnaval são adaptadas de acordo com a história e a cultura local. Em geral, as pessoas dançam, comem e bebem alegremente em festas, bailes de máscaras, bailes de fantasias, desfiles de blocos, escolas de samba, trios elétricos e até na própria rua.
Coisas de Carnaval
Durante o Carnaval medieval, era comum a realização de apresentações teatrais na rua, desfiles com carros alegóricos, festas com máscaras. As brincadeiras também aconteciam, e muitas eram atos de zombaria pública, em que uma pessoa era publicamente humilhada perante sua comunidade.
Rio de Janeiro aparece em primeiro lugar nas buscas de destinos nacionais e Buenos Aires, na Argentina, foi o destino internacional mais procurado
As festas de Carnaval mais tradicionais do Brasil
O samba teve seus primórdios no Brasil entre o final do século XIX e o início do século XX nas casas da “tias” baianas, pois era proibido tocar qualquer tipo de música africana na rua.
Em nosso país, de norte a sul, a festividade é expressa de formas diversas, que perpassam desde os bois folclóricos do norte, os tradicionais bonecos gigantes de Olinda, o originário frevo do Recife, o carnaval eletrificado baiano, as passarelas do samba em São Paulo e Rio de Janeiro, até as folias de salão espalhadas ...
Segundo o professor, a apropriação e a ressignificação desses elementos pela população local deram origem às manifestações que temos atualmente, na Capital, protagonizadas por diferentes grupos sociais nas mais distintas formas de expressão, como ofícios, celebrações, músicas, danças.
Manifestação cultural é toda forma de expressão humana na qual o ser humano expressa a sua cultura, seja por meio de celebrações ou rituais, ou nas danças e festas.
Para a Antropologia Cultural, manifestação cultural é toda forma de expressão humana, seja através de celebrações e rituais ou através de outros suportes como imagens fotográficas e fílmicas.
O figurino dos dançarinos e o gênero tocado pelos instrumentistas são as principais características da manifestação cultural.
Há vários tipos de manifestações culturais que nos revelam essa variedade, tais como: a linguagem, danças, vestuário, religião e outras tradições como a organização da sociedade. A diversidade cultural é algo associado à dinâmica do processo aceitativo da sociedade.
Prestigiar as apresentações da banda de sua cidade, por exemplo, ou ainda comparecer às peças de teatro encenadas por um grupo local, mesmo que amador. Pesquisar e conhecer sobre o trabalho dos artistas regionais e principalmente, valorizar o seu significado e a sua expressividade.
O conhecimento da cultura local reforça a valorização bem como o incentivo ao desenvolvimento da região. Para estudarmos esses aspectos propulsores da realidade atual devemos levar em questão, que a cultura popular sofre alterações que contemplam os aspectos econômicos, administrativos, educativos e sociais.
Partindo das conjecturas de que Cultura/s e Educação são fenômenos coexistentes, de que a diversidade cultural, os conteúdos e formas das culturas locais e regionais, com suas vertentes, também são essenciais nos processos de formação humana, do cuidado com a cidadania.
Esses são elementos fundamentais para que uma população se reconheça como sociedade, como uma nação. Sendo assim, preservar a cultura ajuda a manter as tradições para que os habitantes de uma região se reconheçam nas manifestações criadas e mantidas de forma espontânea.
Auxilia na transmissão dos valores presentes para as gerações que virão. As tradições colaboram para o despertar da consciência coletiva da cultura e da história, pois resgata as raízes culturais de regiões e desperta no indivíduo o interesse e o orgulho a respeito de sua própria cultura.
Ademais, a partir do momento em que uma nação é conhecedora da sua própria história cultural, há o maior entendimento e valorização da identidade nacional. Portanto, a preservação de memórias e bens culturais é necessária para a difusão dos seus valores no processo de formação social.