Falar de morte não é algo comum....Mas através de estudos sabe-se que existem algumas atitudes importantes a ponderar em relação ao luto:
Um período de três meses a um ano é a media de duração do luto, mas pode chegar a até dois anos. Se a tristeza não diminui e o indivíduo não consegue retomar a vida, fica o tempo todo se sentindo culpado e infeliz, o problema se torna um luto patológico.
Nos primeiros dias e talvez até meses após a morte de um irmão, é normal a sensação de que a dor e a apatia diante das coisas não vão passar nunca. Pode demorar mesmo. Tenha paciência e lembre-se que o tempo é o senhor das coisas e um santo remédio para cicatrizar até as piores feridas.
Durante seis meses ou um ano, o viúvo vai viver o processo de luto mais intensamente. “Enterrar a pessoa que faleceu, aceitar e reconhecer a realidade da perda é um passo muito importante para que o luto não seja complicado”, explica o especialista.
Barganha A terceira fase do luto é a barganha — ou negociação. Nela, você começa a fazer acordos consigo mesmo ou com alguma divindade religiosa, quase sempre relacionados a coisas que fará no futuro ou mudanças no seu modo de ser e agir com as pessoas.
Seus trabalhos descrevem a identificação dos cinco estágios que um paciente pode vivenciar durante sua terminalidade, que são: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação(1). A negação pode ser uma defesa temporária ou, em alguns, casos pode sustentar-se até o fim.
As 5 fases do luto na separação são negação, raiva, barganha, depressão e aceitação.
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Em 1969, em uma brilhante análise, Elisabeth Kübler Ross publicou sobre aquelas que seriam, segundo ela, as cinco fases do luto: negação, raiva, negociação, depressão e aceitação.
Aceitação. A última etapa do processo de luto é a aceitação. Nesse momento, o enlutado já consegue encarar o fato com mais serenidade, sem se desesperar. Fala sobre a morte com mais facilidade e consegue se lembrar de quem se foi com menos amargura e sofrimento — e esses sentimentos dão lugar à gratidão.
“As pessoas precisam de um tempo para aprender a lidar com a nova realidade. Por isso, vivenciar o luto é importante para que o enlutado possa passar pela experiência de uma forma 'saudável', podendo externar seus pensamentos e sentimentos acerca do ocorrido”, ressalta Miguel.
O LUTO É UM PROCESSO QUE OCORRE IMEDIATAMENTE APÓS A MORTE DE ALGUÉM QUE AMAMOS. NÃO É UM SENTIMENTO ÚNICO, MAS SIM UM CONJUNTO DE SENTIMENTOS E EMOÇÕES QUE REQUER UM TEMPO PARA SEREM DIGERIDOS E RESOLVIDOS E QUE NÃO PODE SER APRESSADO, CADA UM DE NÓS TEM UM "TEMPO EMOCIONAL" QUE DEVE SER RESPEITADO.
O luto pode se transformar em doença quando se torna mais difícil que o habitual: é o que os especialistas chamam de “luto complicado”. Lidar com a perda de um ente querido não é tarefa fácil.
O “luto normal” é o processo pelo qual o indivíduo compreende e aceita a perda do ente querido, adaptando-se à condição de viver sem aquela pessoa. Mesmo a tristeza, o choro, a saudade e as lembranças ainda presentes. Mas a questão não é não sentir a perda, mas como ela é sentida e administrada.
Normalmente, o luto está relacionado a um processo pós-morte de alguém conhecido e muito próximo. Mas pode acontecer em um período pré-morte, ou seja, durante um tratamento delicado ou adoecimento severo - onde tanto os familiares como o paciente vivenciam um luto ainda em vida, numa espécie de despedida.
Perder um ente querido vai muito além dos sentimentos, podendo desenvolver doenças físicas e psicológicas. "Morrer de tristeza" é, por diversas vezes, considerado uma expressão hiperbólica. Porém, há complicações físicas desenvolvidas a partir de problemas mentais e emocionais, que podem até mesmo levar à morte.
Então, é possível chorar até desidratar? Em termos práticos, não. ... Segundo seus cálculos, seria necessário chorar ininterruptamente por 9 dias, sem ingerir nenhum tipo de líquido, para morrer de desidratação.
Quando a disfunção do ventrículo esquerdo é significativa, a síndrome do coração partido pode levar a um choque cardiogênico (quando o coração não consegue bombear sangue na quantidade certa para o resto do corpo) e até óbito. Porém, há um baixo índice de morte ou complicações graves.
Mas não é: dá mesmo para morrer de amor. ... A dor de amor tem até um nome, chama-se Cardiomiopatia de Takotsubo. É uma espécie de infarto, só que sem nenhuma artéria bloqueada. Pacientes com sinais de cardiomiopatia sentem dores no peito e os exames de eletrocardiograma mostram as mesmas mudanças.
Sintomas da síndrome do coração partido:
No organismo, o cérebro é o primeiro a sentir os efeitos da saudade extrema. Em seguida, o estômago, o coração e os ovários, no caso das mulheres, são afetados. ... Se for muito profunda e não for abordada adequadamente, a pessoa pode vir a morrer de saudade", afirma o especialista.