A decisão era, em geral, tomada pelo pai do noivo (da noiva, se se tratasse de uma herdeira). Mas, com frequência, o noivo era coagido, como aconteceu com D. Fernando I (1345-1383), forçado a comprometer-se com uma castelhana, filha de Henrique II, após a sua primeira derrota contra este.
Foi nessa época que surgiu a serenata, uma poesia escrita para ser recitada para a dama. Os casamentos entre nobres eram planejados minuciosamente com a finalidade de contratos entre famílias – e, então, muitas vezes não existia o amor real entre o casal.
Por volta do século XII – período então conhecido como Baixa Idade Média –, um tipo específico de “amor”, ou de comportamento amoroso, desenvolveu-se. Tratava-se do amor cortês. Por amor cortês entende-se o tipo de amor que idealizava a pessoa amada, elevando-a a um plano etéreo, isto é, quase divino.
Resposta. evitar a mentira, não ser maledicente, não contar os segredos do amor a vários confidentes, obedecer a todos os pedidos da dama etc..
Em 1936, C.S. Lewis escreveu o influente The Allegory of Love, solidificando ainda mais o amor cortês como "amor de um tipo altamente especializado, cujas características podem ser enumeradas como Humildade, Cortesia, Adultério e a Religião do Amor".
Por isso, o romance de cavalaria mantém elementos comuns dos ideais e códigos de conduta vindos do amor cortês, como a valorização da mulher amada e a separação de desejo e agressividade, valorizando o amor como relação bela e virtuosa. ...
É o eixo condutor das cantigas de amor e das cantigas de amigo. É comum o tema da coita (coyta), palavra que designa a dor do amor, do trovador apaixonado que sente no corpo a não realização amorosa.
A vassalagem amorosa é muito comum nas cantigas medievais de amor. Ela ocorre quando o eu lírico manifesta devoção e submissão à pessoa amada, implorando por amor e atenção.
O homem, torna-se assim, vassalo da mulher amada, expressão que vem do feudalismo, no qual o senhor feudal distribuía terras entre os seus vassalos, e os últimos lhe juravam fidelidade e servidão, nesse sentido vassalagem amorosa seria o sentimento de dependência, submissão e obediência amorosa.
A vassalagem amorosa é muito comum nas cantigas medievais de amor. Ela ocorre quando o eu lírico manifesta devoção e submissão à pessoa amada, implorando por amor e atenção.
Essa palavra vem do Latim SERVITIUM, “escravidão, servidão”, de SERVUS, “escravo”, possivelmente de origem etrusca. Esta gerou também o substantivo “servo”, o adjetivo “servil” e o verbo “servir”.
A principal diferença entre o servo e o escravo é justamente a questão da propriedade. Enquanto os escravos eram de seus senhores — e podiam, portanto, ser trocados ou vendidos em transações comerciais —, os servos não pertenciam a ninguém. A relação estabelecida, nesse caso, era a de dependência, não de propriedade.
Nesta concepção, a escravidão seria a "situação social" do escravo, que era alguém que era pautada pela exclusão dos direitos, enquanto que o escravismo seria o modelo econômico no qual há uma classe de trabalhadores que não recebem salários por seus serviços.
Os servos possuíam obrigações com os senhores feudais, tinham que pagar impostos, como a corveia (trabalhavam sem remuneração por alguns dias da semana em troca de proteção) e as banalidades (taxas que os servos pagavam para utilizar o moinho, o forno, o celeiro, entre outros, que eram propriedades do senhor feudal).
Eles não são propriedades de alguém, mas sim do local onde trabalham. Essa é a única real diferença entre o escravo e o servo. Servos: As Igrejas definiam um papel fixo na sociedade. ... O operário, por outro lado, apesar de receber dinheiro, não possui nenhuma das condições que aos escravos eram garantidas.
Camponeses que se comprometiam a trabalhar gratuitamente por 4 ou 5 anos na propriedade americana da pessoa que havia pago sua passagem para a América. Durante todo o século XVII, os servos temporários constituíam a maioria dos trabalhadores das colônias inglesas da América do Norte.
O trabalho na idade média era caracterizado pelo trabalho servil, considerando que foi o período do feudalismo o trabalho era em sua grande parte agrícola e realizado nos feudos onde os senhores feudais ofereciam terras em troca de grande parte da produção.
Nas famílias camponesas, todos trabalhavam muito. Além de cuidar das terras do senhor do feudo, homens, mulheres e crianças faziam à colheita, moíam os grãos e construíam pontes, estradas, estábulos e moinhos. Ao mesmo tempo, cultivavam seus lotes e cuidavam dos animais e dos trabalhos artesanais e domésticos.
Trabalho escravo contemporâneo é o trabalho forçado que envolve restrições à liberdade do trabalhador, onde ele é obrigado a prestar um serviço, sem receber um pagamento ou receber um valor insuficiente para suas necessidades e as relações de trabalho costumam ser ilegais.