A educação nos treina para o exercício de cidadania , nos deixa atualizados e cientes do que falamos , fazemos , acreditamos . Então , minha atitude para a educação e positiva , gosto de aprender , me esforço e sempre que possível quer aprender mais .
Segundo ele, o processo educativo deveria englobar três dimensões humanas, identificadas com a cabeça, a mão e o coração. O objetivo final do aprendizado deveria ser uma formação também tripla: intelectual, física e moral. E o método de estudo deveria reduzir-se a seus três elementos mais simples: som, forma e número.
Este é, pois, o modelo básico de educação proposto por Rousseau para substituir a educação tradicional que, em nome da civilização e do progresso, obriga os homens a desenvolverem na criança a formação apenas do intelecto em detrimento da educação física, do caráter moral e da natureza própria de cada individuo.
No contexto de sua época, Rousseau formulou princípios educacionais que permanecem até os nossos dias, principalmente quando afirmava: que a verdadeira finalidade da educação era ensinar a criança a viver e aprender a exercer a liberdade.
Na concepção de educação natural em Rousseau, o aprendizado é conduzido pelos interesses do aprendiz, em uma educação de dificuldades progressivas, lúdicas e interativas que evoluem naturalmente dos sentidos ao espírito.
No Emílio, Rousseau propõe, mediante a descrição do homem, um sistema educativo que permita ao “homem natural” conviver com essa sociedade corrupta. Rousseau acompanha o tratado de uma história romanceada do jovem Emílio e seu tutor, para ilustrar como se deve educar ao cidadão ideal.
Emílio: Significa “rival” ou “o que fala de modo agradável”, “zeloso” e “solícito”. Emílio é um nome com duas possibilidades de origem, uma derivada do latim através do nome de família romana Aemilius, que teria surgido a partir da palavra aemulus, que significa “rival” ou “rivalidade”.
Jean-Jacques Rousseau
Rousseau e as mulheres: Rousseau buscou, no livro V de sua obra Emílio ou Da Educação, apontar o tipo ideal de mulher, tomando como exemplo Sofia. “Sofia deve ser mulher, como Emílio é homem” (p. 515). ... Para este autor, homens e mulheres são iguais em tudo, porém se diferenciando em tudo o que depende do sexo.
Sabe-se que as duas grandes novidades trazidas pelo Emílio dizem respeito, primeiramente, à crítica ao modelo escolástico (tradicional) de educa- ção, o qual se fundamenta num verticalismo e intelectualismo pedagógico, não vendo na criança o sujeito do processo pedagógico e, a segunda, à ressignificação do conceito de ...
Para Rousseau, o princípio fundamental da boa educação é fomentar na criança o prazer de amar as ciências e seus métodos. ... Ele propunha uma educação que tomasse conhecimento do homem como essência e ao mesmo tempo ética, ou seja, um homem ideal para a sociedade que deveria integrar-se.
Genebra, Suíça
Sobre a educação negativa, Rousseau se refere ao preceptor como aquele “que deve governar sem preceitos, é fazer tudo sem fazer nada” (apud MARTINEAU, pg. 168) para deixar a criança aprender pela “experiência das coisas e não do conhecimento das palavras” (MARTINEAU, pg. 168).
Assim, a infância passa a ser considerada por Rousseau o lugar, ou momento do desenvolvimento humano, em que se pode identificar o ser humano no seu modo de ser mais natural. Pensar, então, a infância deste ser é, na verdade, pensar no momento em que ele pode se formar enquanto homem natural.
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O problema do contrato social está em como fazer com que todos os homens vivam a liberdade e ao mesmo tempo abram mão de seus direitos em favor da liberdade coletiva e aceitem o pacto social. A solução é dada pelo “Contrato Social”, segundo Rousseau (1973, p.
Surge aí a necessidade da criação de um poder que garantiria a tranquilidade e o direito de ter sua propriedade protegida. O contrato social consistia em todos delegarem a sua pessoa e o seu poder a uma direção superior a eles, que encarnaria a vontade coletiva para governar e legislar com vistas ao bem comum.
Contrato Social segundo Thomas Hobbes Para Hobbes, os homens precisavam de um Estado forte, pois a ausência de um poder superior resultava na guerra. ... O Estado, por sua parte, terá o dever de evitar conflitos entre os seres humanos, velar pela segurança e preservar a propriedade privada.