A íris é a parte colorida dos olhos (castanhos, azuis, verdes…). A íris de cada pessoa é exclusiva: ela ganha forma e cor no período de gestação, um processo biológico aleatório e com variáveis genéticas.
A íris—área circular e colorida do olho que circunda a pupila—controla a quantidade de luz que entra no olho. A íris permite que entre mais luz no olho (aumentando ou dilatando a pupila) quando o ambiente está escuro e deixa que entre menos luz (diminuindo ou contraindo a pupila) quando o ambiente tiver muita luz.
Quando olhamos na direção de algum objeto, a imagem atravessa a córnea e chega à íris, que regula a quantidade de luz recebida por meio de uma abertura chamada pupila. Quanto maior a pupila, mais luz entra no olho. Passada a pupila, a imagem chega ao cristalino e é focada sobre a retina.
A íris é a zona do globo ocular responsável pelo colorido do olho, tendo a função de separar a pupila da esclerótica, que constitui a parte branca do olho. O diâmetro médio da pupila é de 4,4 mm, e esta localiza-se no centro da íris. A íris trata-se de uma membrana circular de aproximadamente 12 mm de diâmetro.
O cristalino é uma espécie de lente que fica dentro de nossos olhos. Está situado atrás da pupila e orienta a passagem da luz até a retina. A retina é composta de células nervosas que levam a imagem através do nervo óptico para que o cérebro as interprete.
Defeitos na visão humana decorrem de anomalias no olho, que podem resultar em dificuldades para enxergar. Miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia e estrabismo são exemplos. Um dos mais importantes entre os cinco sentidos humanos é a visão.
Quais são os problemas nos olhos mais comuns?
Os erros de refração podem ser corrigidos com lentes de vidro ou de plástico montadas numa armação (óculos) ou com pequenas lentes colocadas ou apoiadas diretamente sobre a córnea (lentes de contato).
Com a visão turva, não enxergando direito, é comum que façamos um esforço, como por exemplo, espremendo os olhos para tentar focar objetos distantes. Esse esforço contínuo pode levar, ao final de um período, a sentir uma dor de cabeça intensa, que pode se tornar facilmente uma enxaqueca.
Hipermetropia, astigmatismo e anomalias de acomodação convergente (presbiopia —quando a visão é nítida somente ao aproximar o objeto dos olhos) são defeitos de refração que podem provocar cefaleia. Nesses casos, o médico deve estudar, em primeiro lugar, se as dores têm nítida relação com o esforço visual.
No caso de glaucoma agudo, é muito comum sentir dores nos olhos e na cabeça, principalmente na região da testa. Isso acontece porque o aumento repentino da pressão intraocular leva a uma resposta diferente dos nervos, transmitindo essa sensação de que algo está dolorido.