Sendo assim, o mobilismo é uma doutrina que afirma ser o real, mutável por natureza. Tudo que existe é conduzido por um fluxo, ou seja, está em mudança eterna. O ser não é estático, mas dinâmico. A raiz dessa doutrina pode ser encontrada já na filosofia pré-socrática em HERÁCLITO (séculos VI/V a.C, Éfeso).
Confira abaixo algumas frases famosas que traduzem o pensamento de Parmênides:
Heráclito defende que não há unidade natural no mundo, mas duelos e dualidade constante. “O mundo é um eterno devir”, afirma o filósofo, querendo dizer que há uma constante mudança, imprevisível, que caracteriza a natureza. ... Por pensar assim, Heráclito é considerado o “pai” da dialética.
Parmênides estava, então, diante de um grande problema; ele precisava explicar como ocorre o movimento, ou o vir-a-ser (ou seja, a mudança; um não-ser que se torna ser, ou um ser que se torna não-ser). ...
Resposta. Sua maior contribuição foi provar a unicidade do Ser e da existência do movimento do mundo.
Por isso, só pode existir um Ser. 3) O Ser não pode ser gerado: Nada pode ser gerado do nada (“o nada não é e não pode ser”), então ele não pode dar origem ao Ser. ... 4) O ser é imperecível: Parmênides diz que, se não é gerado, o Ser também é imperecível, pois, do contrário, tornar-se-ia o não ser.
A diferença entre os dois pensadores, contudo, era que para Parmênides o ser era "redondo", não mudava, era estável, enquanto que para Heráclito o ser era como um rio, sempre mudava, de modo que existir seria estar em constante mudança.
Explicação:Parmênides,traça uma neta demarcação entre "a via da verdade" e a "via do erro", a primeira, é a via da razão e a segunda é a via da sensação e da imaginação.
Heráclito diz: Tudo é devir; este devir é o princípio. Isto está na expressão: “O ser é tão pouco como o não-ser; o devir é e também não é”. ... É isto que Heráclito expressou com suas sentenças. O não ser é, por isso é o não-ser, e o não-ser é, por isso é o ser; isto é a verdade da identidade de ambos.
O conflito se encontra nas concepções de cada um acerca das coisas, enquanto Heráclito acredita nas constantes mudanças existe no mundo, Parmênides dizia que o ser era imóvel e completo, ele não acreditava nas mutações.
Resposta. Platão imaginou uma forma de juntar a visão de Parmênides com a de Heráclito. Parmênides dizia que nada muda, que o movimento é uma ilusão. Já Heráclito dizia que tudo está sempre mudando, como o leito de um rio, e que não é possível afirmar nada sobre nada - pois tudo muda.
Resposta. Por que os dois coloraram o "ser" numa posição podemos dizer "contraditória". O que para um, o ser não sofre transformações e se sofrer ele não é um ser (Parmênides) e para o outro filosofo, o ser sofre constante transformações e nunca será o mesmo.
Platão imaginou juntar a visão de Heráclito e Parmênides. Parmênides dizia que nada muda e que o movimento é uma ilusão. Heráclito, acreditava que tudo estava sempre em constante mudança. Com intuito de provar que ambos estavam certos, Platão deu origem a teoria dos dois mundos: Mundo das idéias e Mundo dos sentidos.
Platão defendia o Inatismo, nascemos como princípios racionais e ideias inatas. ... Ao contrário de Platão, Aristóteles defendia que a origem das ideias é através da observação de objetos para após a formulação da ideia dos mesmos. Para Aristóteles o único mundo é o sensível e que também é o inteligível.
Para Platão a teoria das ideas, ou mesmo, chamou o mundo sensível e inteligível, para ele o mundo sensível está relacionado ao que nós enxergamos, sentimos e que isso não era confiável e levaria ao engano, e o mundo inteligível séria o mundo das ideias e que poucos conseguiria chegar nele.
Resposta. Resposta: Platão defendia que as coisas da realidade visível se transformavam, elas nascem, crescem, envelhecem e morre. Elas estão em constante mudança como afirmava Heráclito. E as formas de realidade inteligível, se mantém sempre da mesma maneira, elas são eternas e imutáveis, como defendia Parmênides.
Platão foi discípulo de Sócrates e o primeiro teórico idealista. ... O idealismo platônico consiste, basicamente, em uma distinção entre conhecimento sensível, inferior e enganoso, que seria obtido pelos sentidos do corpo, e conhecimento inteligível, superior e ideal, que acessaria a verdade sobre as coisas.
A primeira parte do método socrático conhecida como ironia, vem da expressão grega que significa "perguntar, fingindo não saber". ... Os diálogos socráticos que acabam sem se completar são chamados de diálogos aporéticos (aporia significa "impasse" ou "inconclusão").