O médico insere no útero um condutor, que é um pequeno cano, para aplicar a radiação; terminado o procedimento, ele o retira. E isso tem de ser feito com atenção. “Se o condutor não for colocado da forma correta, o útero pode ser perfurado e a dose administrada de maneira errada.
É utilizada principalmente em tumores ginecológicos como reforço ao tratamento de radioterapia externa já realizado ou como tratamento exclusivo pós-operatório. Pode ser indicada também para tumores de próstata, pele, mama, cabeça e pescoço, entre outros.
O efeito colateral mais comum é a irritação da vagina, que pode se tornar vermelha e dolorida. A vulva também pode ficar inflamada. A braquiterapia também pode provocar efeitos colaterais similares a radioterapia de feixes externos, como fadiga, diarreia, náuseas, irritação da bexiga e diminuição das taxas sanguíneas.
Esta ferida não era uma "queimadura " superficial, a avaria era muito mais profunda. A possibilidade de usar rádio para destruir câncer foi reconhecida quase imediatamente. A vantagem da braquiterapia, é que ela dá uma dose de radiação muito grande ao tumor, com o mínimo de radiação para tecidos vizinhos normais.
A braquiterapia é um procedimento ambulatorial, ou seja, não exige que o paciente seja internado para sua realização. As sessões do tratamento costumam durar em torno de 1 hora, com aplicação de anestesia parcial ou total – o efeito de recuperação pode durar até 4 ou 5 horas.
Neste tipo de radioterapia a paciente recebe a radiação de uma fonte externa, por meio de uma máquina semelhante a uma máquina de raio-X. Geralmente as sessões acontecem cinco vezes por semana, durante cinco a sete semanas. Normalmente, é combinada com quimioterapia, mas pode ser utilizada sozinha.
A braquiterapia é um tipo de radioterapia interna na qual um material radioativo é inserido dentro ou próxima ao órgão a ser tratado. Para isso são utilizados fontes radioativas específicas, pequenas e de diferentes formas por meio de guias denominadas cateteres ou sondas.
É o tratamento mais comum para câncer de vagina. Outra técnica radioterápica é a braquiterapia intracavitária, que consiste na inserção do material radioativo no interior da vagina. Os dois principais tipos de braquiterapia são de baixa taxa de dose (LDR) e alta taxa de dose (HDR).
Costuma-se classificar o câncer do colo do útero nos estágios I, II, III e IV. No estágio I, o câncer está restrito ao colo uterino. No estágio II, a doença atinge além do colo uterino, mas não afeta a parede pélvica ou o terço inferior da vagina.
Na maioria das vezes, o desenvolvimento do câncer do colo do útero demora vários anos. No entanto, em casos raros, ele pode se desenvolver em apenas 1 ano. Essa é a razão pela qual a detecção e o diagnóstico precoce é tão importante.
O Câncer de Colo de Útero é uma lesão invasiva intrauterina ocasionada principalmente pelo HPV, o papilomavírus humano. Este pode se manifestar através de verrugas na mucosa da vagina, do pênis, do ânus, da laringe e do esôfago, ser assintomático ou causar lesões detectadas por exames complementares.