O Programa, lançado em junho de 2000, tem como principal estratégia assegurar a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto e puerpério das gestantes e ao recém-nascido, na perspectiva dos direitos de cidadania.
Atende gestantes que necessitam de atendimento de emergência e urgência, mulheres durante o período de parturição (pré-parto, parto e pós-parto imediato) e recém-nascidos nas primeiras horas de vida. Atende também as gestantes que necessitam de internação hospitalar, seja para tratamento ou para o parto.
O nutricionista materno infantil é o profissional de saúde que avalia o estado nutricional do paciente realizando levantamento alimentar, elabora um diagnóstico nutricional com base em dados clínicos alimentares e de medidas corpóreas, prescreve e supervisiona a terapêutica nutricional.
Relativo à mãe ou à futura mãe e ao seu filho (ex.: cuidados materno-infantis ). Plural: materno-infantis . Plural: materno-infantis . Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: maternoinfantil.
Todas as mulheres precisam ter acesso a cuidados pré-natais durante a gestação, cuidados capacitados durante o parto e cuidados e apoio nas semanas após o parto. A saúde materna e do recém-nascido estão intimamente ligadas.
O quinto Objetivo de Desenvolvimen- to do Milênio (ODM 5) é melhorar a saúde materna. São duas metas globais a serem atingidas até 2015: A) reduzir a mortalidade materna a três quartos do nível observado em 1990; e B) universalizar o acesso à saú- de sexual e reprodutiva.
O Brasil conseguiu reduzir em 8,4% entre 2017 e 2018 a Razão de Mortalidade Materna (RMM), um dos principais indicadores de qualidade de atenção à saúde das mulheres no período reprodutivo. Em 2018, a RMM no país foi de 59,1 óbitos para cada 100 mil nascidos vivos, enquanto no ano anterior era de 64,5.
x 100.
Interpretação do indicador Taxa ou coeficiente de mortalidade materna é o indicador utilizado para conhecer o nível de morte materna (Laurenti, 1994). O indicador permite estimar a freqüência de óbitos femininos atribuídos às causas em questão em relação ao número de nascidos vivos.
Morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independentemente da duração ou da localização da gravidez. É causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela.
Causas da mortalidade materna
As duas principais causas específicas de morte materna no Brasil são a hipertensão e a hemorragia. Outras causas obstétricas diretas importantes são a infecção puerperal e o aborto.
Mortalidade e morbidade materna. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a mortalidade materna como a morte de uma mulher durante a gravidez ou nos 42 dias após a gravidez, seja qual for a duração e o local da gravidez, por qualquer causa relacionada ou agravada pela gravidez ou manejo da mesma (289).
Morte materna obstétrica direta é a que ocorre por complicações obstétricas durante a gravidez, o parto ou o puerpério. Morte materna indireta é aquela resultante de doenças pré-existentes à gestação ou que se desenvolveram durante este período e que não foram provocadas por causas obstétricas diretas.
A redução de cesáreas e o aconselhamento sobre os benefícios do parto normal são ações que podem contribuir para a redução da mortalidade materna.
“A adequada condução do trabalho do parto, a criação de uma boa relação entre médico e paciente, o esclarecimento de dúvidas e probabilidades e a boa condução do pré-natal são fatores fundamentais e que diminuem os riscos de complicações.
O óbito neonatal é definido como a morte de um neonato antes de 28 dias de vida completos.
Para reduzir a mortalidade materna, é necessário que as mulheres beneficiem-se de recursos tecnológicos como, medicamentos e outros materiais médicos e, atenção especializada, prevendo agravos durante todo o momento reprodutivo, até mesmo nos intervalos do mesmo (MANDÚ; ANTIQUEIRA; LANZA, 2009).