Nos tumores benignos, as mitoses são raras e têm aspecto típico, enquanto que, nas neoplasias malignas, elas são em maior número e atípicas. As células dos tumores benignos, por serem bem diferenciadas, não apresentam a capacidade de produzir antígenos.
Processo no qual as células perdem suas características de especialização, assumindo características semelhantes às das células embrionárias. Muitas células tumorais podem apresentar essa perda de diferenciação, organização e função específica das células normais.
Anaplasia é quando a formação celular tem um desvio da normalidade. Depois que se caracteriza uma anaplasia é que se deve dar certeza de uma neoplasia maligna. Para caracterizar uma anaplasia, observa-se uma relação núcleo-citoplasma aumentada.
Dentre os mecanismo de escape frequentemente encontrado em tumores, podemos descrever a expressão de moléculas inibitórias pelas células tumorais. Essas moléculas inibem ou impedem a ativação de células imunes, levando a eliminação ou inibição destas células que entram em contato com o tumor.
A imunologia tumoral é o estudo das propriedades antigênicas dessas células transformadas (pois um grande problema para o hospedeiro consiste na semelhança dessas células com as células sadias), da resposta imunológica do hospedeiro contra essas células, das conseqüências do crescimento das células malignas para o ...
Quimioterapia. O tratamento quimioterápico utiliza medicamentos anticancerígenos para destruir as células tumorais. Por ser um tratamento sistêmico, atinge não somente as células cancerosas como também as células sadias do organismo.
“Os tumores produzem proteínas, chamadas de 'checkpoints', que bloqueiam o linfócito T, a célula mais importante do sistema imune que ataca o tumor.
Mecanismos de escape da resposta imune anticâncer As células tumorais podem expressar apenas baixos níveis de antígenos tumor-associados em sítios crípticos que estão cobertos por moléculas do glicocálix, ou podem sofrer modulação antigênica via liberação de antígenos tumorais.
Tumores podem-se esquivar de respostas imunológicas por perda da expressão de seus antígenos, interrupção da expressão de moléculas do MHC ou moléculas envolvidas no processamento de antígenos, expressando ligantes para os receptores inibidores da célula T e induzindo as células T reguladoras ou a secreção de citocinas ...
Antígenos tumorais (AT) são relativamente restritos às células tumorais. Antígenos tumorais específicos (ATE) são exclusivos de células tumorais. ATE e AAT são tipicamente porções de moléculas intracelulares expressas na superfície da célula como parte do complexo de histocompatibilidade principal (CHP).
A imunoterapia é um tipo de tratamento biológico que tem o objetivo de potencializar o sistema imunológico de maneira a que este possa combater infecções e outras doenças como o câncer.
EvidêNCIA DA REATIVIDADE IMUNE A TUMORES Certos tumores regridem espontaneamente (ex. melanomas, neuroblastomas), sugerindo uma resposta imunológica. Algumas metástases tumorais regridem após a remoção do tumor primário, que reduz a carga tumoral e por essa razão induz o sistema imune a matar o tumor residual.
A primeira fase (de eliminação) corresponde à imunovigilância. É a capacidade do sistema imune de reconhecer um antígeno tumoral ou uma modificação no tecido envolvido e proporcionar o ataque às células neoplásicas. Este mecanismo depende da interação dos sistemas imune inato e adaptativo.
Quando uma célula se torna cancerosa, aparecem novos antígenos, desconhecidos para o sistema imunológico, na superfície na célula. O sistema imunológico pode considerar esses novos antígenos, designados antígenos tumorais, estranhos e pode ser capaz de bloquear ou destruir essas células cancerosas.
Estudos em humanos e em animais de experimentação demonstraram que as células T são as grandes responsáveis pelas reações de rejeição de transplantes. Segundo os aspectos morfológicos e os mecanismos envolvidos, as rejeições são classificadas em: hiperaguda, aguda e crônica.
Mecanismos Efetores na Imunidade Antitumoral Os linfócitos T são os principais componentes na imunidade protetora antitumoral. Vários estudos in vitro têm demonstrado a eficácia da destruição de células tumorais por linfócitos T específicos para uma variedade de tumores.