A identidade cultural no Brasil é comumente atribuída a uma origem: a miscigenação entre brancos, negros e indígenas. No entanto, a realidade não é tão simples assim. Afinal, apesar de mais de 50% da população brasileira ser negra, pouco sabemos sobre a história da África, por exemplo.
A identidade brasileira foi decorrente de um processo de construção histórica, como em diversos outros países. Apesar de ter se iniciado após a Independência, em 1822, o processo de constituição da identidade nacional ganhou um impulso maior após a década de 1930, quando Getúlio Vargas chegou ao poder.
Ou seja, o povo brasileiro foi formado, a brasilidade, a princípio, a partir de uma miscigenação, que foi a mistura de basicamente três “raças”, quais sejam: o índio, o branco e o negro. Vamos entender o que é raça, etnia e cultura. O conceito de etnia distingue-se do conceito de raça e cultura.
O período regencial brasileiro foi do período: de 1831 a 1840. Neste período ocorreu varias revoltas e crises políticas. Daí entre esse período deu-se o golpe da Maioridade, de 1840, que antecipou a maioridade de D. Pedro II, permitindo-o assumir o trono com apenas 14 anos.
Historicamente dividimos o Brasil Império em três períodos: Primeiro Reinado (1822-1831), Período Regencial (1831-1840) e Segundo Reinado (1840-1889). O Segundo Reinado iniciou-se logo após o conturbado Período Regencial. Esse período foi marcado por revoltas provinciais.
Fases do Período Regencial Regência Trina Provisória (1831) Regência Trina Permanente (1831-1834) Regência Una de Feijó (1835-1837) Regência Una de Araújo Lima (1837-1840)
A crise do governo iniciou-se nove anos depois da independência, e então abdicou o poder em 1831 em favor de D. Pedro II com apenas 5 anos de idade e voltou para a Europa. O 2° Reinado é o período que se da ao governo de D. Pedro II depois do Ato de Maioridade, que com apenas 14 anos estava apto a assumir o governo.
O Primeiro Reinado foi o período da história do Brasil iniciado a partir da independência do país, em 1822. Essa fase estendeu-se até 1831, quando o imperador D. Pedro I abdicou o trono brasileiro em favor de seu filho, Pedro de Alcântara, futuro D. Pedro II.
O Período Regencial foi um momento de transição e teve dois grandes destaques: as brigas políticas e as revoltas provinciais. Por fim, o Segundo Reinado foi o maior e mais estável período da monarquia no Brasil, quando D. Pedro II governou o país por quase meio século.
O grupo político dos liberais moderados dividiu-se por volta de 1837 nas alas regressista e progressista, formando, a partir de 1840, dois partidos políticos. O Partido Conservador, constituído pelos regressistas e apelidado de Saquarema e o Partido Liberal, formado pelos progressistas e chamado de Luzia.
Tanto na imprensa como na Câmara dos Deputados surgiram dois grupos político-partidários entre os que se opunham ao monarca: os liberais moderados e os liberais exaltados.
A coroação de D. Pedro II ocorreu por meio do Golpe da Maioridade, em 1840. Os dois partidos que controlavam a política brasileira eram o Partido Liberal e o Partido Conservador. O sistema político brasileiro ficou conhecido como “parlamentarismo às avessas”.
Em meio às reuniões e debates que aconteceriam para a organização da ordem regencial, temos o aparecimento de três grupos políticos mais importantes: os liberais moderados, os liberais exaltados e os conservadores.
Nessa primeira etapa do período regencial, conhecida como Avanço Liberal, três partidos disputavam o poder político: o Exaltado (ou farroupilha), integrado pela esquerda liberal, que defendia a implantação de uma política federal descentralizada; o Moderado (ou chimango), composto da direita liberal, que lutava pelos ...
O Partido Português representava basicamente os interesses da alta burocracia do Estado e dos comerciantes portugueses ligados ao antigo comércio colonial. No início do período regencial, porém, essas forças políticas se reorganizaram. Surgiram, então, dois novos partidos: o Partido Moderado e o Partido Exaltado.
Os grupos políticos dividiram-se em três: os girondinos, representantes da burguesia industrial; os membros da planície, ou pântano, aliados aos interesses da burguesia financeira; e a montanha, formada pelos jacobinos e condeliers, pequenos burgueses que tinham o apoio dos sans-culottes.
Entre as várias tendências apresentadas na época, vemos que os chamados “restauradores”, também conhecidos como “caramurus” eram os mais conservadores da época. Formado essencialmente pela figura de comerciantes portugueses, burocratas e militares, estes defendiam o retorno do imperador Dom Pedro I para o Brasil.
Os Restauradores defendiam a volta de D. Pedro I , eles queriam uma monarquia forte e um Estado centralizado. Liberais exaltados: Eles queriam uma República. ... Moderados: Defendiam a Monarquia Constitucional e a manutenção da escravidão.
O Partido Liberal diferia do Partido Conservador quanto ao método ou ao modo de lidar com a realidade social. Os conservadores apostavam num poder central forte, enquanto os liberais defendiam a autonomia das províncias e valorizavam a representação nacional (deputados eleitos).
Caramuru é nome pelo qual os farroupilhas chamavam os soldados imperiais na Guerra dos Farrapos. O termo antes havia sido empregado no Rio de Janeiro para designar membros do Partido Restaurador, os quais eram simpáticos ao regresso da coroa portuguesa e, sobretudo, à volta do antigo imperador Dom Pedro I .
Os liberais ou progressistas, fora do poder desde a renúncia do Regente Feijó, apoiaram a idéia, esperando voltar ao governo. Os conservadores ou regressistas viam a proposta de antecipação como forma de consolidar a Monarquia e de preservar a unidade do Império.
O partido abarcava grandes proprietários rurais, ricos comerciantes e altos funcionários do governo. A força política dos conservadores concentrava-se nas províncias do Nordeste.
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