Nos ensaios de torção, uma das extremidades de um corpo de prova cilíndrico, com diâmetro menor na região central, é mantida fixa, enquanto a outra é submetida a um esforço de rotação. O contato entre as garras (ferramenta) e o material se dá nas extremidades do corpo de prova, que não são deformadas durante o ensaio.
Os corpos de provas de materiais dúcteis apresentam uma fratura segundo um plano perpendicular ao seu eixo longitudinal.
Sendo assim, quando o limite de torção for ultrapassado, o corpo se romperá. O ensaio de torção é muito utilizado para verificar o comportamento e a resistência de eixos de transmissão, barras de torção, partes de motor e outros sistemas sujeitos ao esforço de torção.
A torção é diferente da compressão, da tração e do cisalhamento porque nestes casos o esforço é aplicado no sentido longitudinal ou transversal, e na torção o esforço é aplicado no sentido de rotação. ... O ensaio de torção não é tão largamente empregado como o ensaio de tração.
TRAÇÃO – solicitação que tende a alongar a peça no sentido da reta de ação da força aplicada. COMPRESSÃO – solicitação que tende a encurtar a peça no sentido da reta da força aplicada.
O ensaio de tração consiste na aplicação de uma força de tração axial num corpo de prova padronizado, promovendo a deformação do material na direção do esforço, que tende a alongá-lo até fraturar (Figura 1). Devido à facilidade de execução e reprodutibilidade dos resultados, este ensaio é amplamente utilizado.
Na sua forma mais simples, o teste de tração é realizado segurando as extremidades opostas de um corpo de prova dentro do quadro de uma máquina de teste. Uma força de tração é aplicada pela máquina, o que resulta no alongamento gradual e eventual fratura do corpo de prova.
A ductilidade é a propriedade que representa o grau de deformação que um material suporta até o momento de sua fractura. Materiais que suportam pouca ou nenhuma deformação no processo de ensaio de tração são considerados materiais frágeis.
O limite de resistência à tração é a medida da força necessária para tracionar algo como uma corda, arame ou uma viga estrutural até o ponto em que se quebra. A resistência à tração de um material é a quantidade máxima de tensão de tração que ele pode suportar antes da falha, por exemplo, quebra.
O fenômeno de escoamento se dá quando as impurezas ou os elementos de liga bloqueiam os deslocamentos da rede cristalina impedindo seu deslizamento, processo mediante o qual o material se deforma plasticamente.
A zona elástica se estende da origem (0) ao ponto A. Nesta região a energia absorvida pelo material, chamada resiliência, é numericamente igual a área da região sob esta curva. No ponto B o material se deforma permanentemente (região de escoamento), onde se inicia a zona plástica.
deformação elástica – é aquela em que removidos os esforços atuando sobre o corpo, ele volta a sua forma original. deformação plástica – é aquela em que removidos os esforços, não há recuperação da forma original.
Na deformação plástica, o corpo não retorna ao seu estado original, permanece deformado permanentemente. Isso acontece quando o corpo é submetido à tensão de plasticidade, que é maior daquela que produz a deformação elástica. ... Na deformação por ruptura o corpo rompe-se em duas ou mais partes.
A constante elástica da mola depende principalmente da natureza do material de fabricação da mola e de suas dimensões. Sua unidade mais usual é o N/m (newton por metro). Todos já brincamos com um elástico de borracha e vimos que à medida que o esticamos precisamos exercer mais força.
Para calcular a força elástica, utilizamos uma fórmula elaborada pelo cientista inglês Robert Hooke (1635-1703), chamada de Lei de Hooke: