Quem tem azoospermia pode ter filhos? A resposta para essa pergunta é sim, na maioria dos casos. Porém, é importante ressaltar que os tratamentos de azoospermia ligam-se diretamente ao seu tipo e causa. Por isso, ter o diagnóstico correto é de extrema importância.
Os homens com oligospermia podem ter a chance de serem pais, após se submeterem a alguns tipos de tratamentos dependendo da causa: clínico com antibióticos nas infecções, uso de hormônios nos poucos casos de déficit hormonal, cirúrgico como nas varicoceles e tratamento de reprodução assistida (RA).
A infertilidade masculina é a dificuldade da produção do sêmen e dos espermatozoides, seja em volume ou qualidade, que afeta as chances da fecundação acontecer, mas possui causas com tratamentos eficazes. Já o homem estéril é aquele que não pode ter filhos de jeito algum.
Por definição a azoospermia é a ausência de espermatozoides no sêmen. Ela pode ocorrer por obstrução dos canais (como na vasectomia), ou por redução drástica (ou mesmo falta) de produção dos espermatozoides.
O que pode causar a azoospermia A azoospermia é causada por qualquer condição que afete a produção, armazenamento ou transporte do espermatozoide até a uretra.
Azoospermia significa ausência de espermatozoides no sêmen. Ela é diagnosticada no espermograma, exame que analisa o líquido ejaculado pelo homem e verifica não só a presença de espermatozoides, como também sua qualidade, avaliando a fertilidade do homem.
Azoospermia obstrutiva Essa obstrução impede que os espermatozoides produzidos nos testículos e armazenados nos epidídimos se misturem ao líquido seminal antes da ejaculação. Essa obstrução dos canais também pode ser causada por outros fatores além da vasectomia, como infecções e alterações genéticas.
Em algumas situações não é possível reverter a azoospermia não obstrutiva e nestes casos lança-se mão de uma biópsia de testículo, onde existe 50% de chance de se achar alguns espermatozoides para realizar a fertilização in vitro com a injeção intracitoplasmática de espermatozóide (ICSI).
Recomenda-se cessar o tabagismo e o uso de drogas, além de diminuir o consumo de álcool. Suplementos vitamínicos ou alimentares não se mostraram até hoje eficazes para a melhora da morfologia. Atuam mais na melhora da concentração e da motilidade.
A alteração do espermograma pode ser devido à presença de um ou mais dos fatores analisados fora dos valores ideais de referência. A alteração de cada fator tem um nome específico, que demonstra qual é o problema encontrado.
Estresse, já que pode dificultar o processo ejaculatório; Exposição à radiação por um período prolongado, já que pode interferir diretamente na produção de espermatozoides; Uso de alguns medicamentos, pois podem ter efeito negativo sobre a quantidade e a qualidade dos espermatozoides produzidos.
O espermograma normal A concentração deve ser superior a 15 milhões por ml e uma concentração total acima de 39 milhões no ejaculado.
R: As principais causas de infertilidade feminina são disfunções na ovulação (fator ovulatório), alterações nas tubas (fator tubário) e no útero (fator uterino). Outra causa importante de infertilidade é a endometriose, doença cada vez mais freqüente em nosso meio.
A ultrassonografia transvaginal é utilizada em diversos momentos no processo de diagnosticar infertilidade feminina. Por de ser um exame de imagem bastante completo, ele é usado rotineiramente para avaliar a saúde dos órgãos reprodutivos, como útero, ovários e trompas.
O espermograma é feito a partir de uma amostra coletada por meio de masturbação e avalia desde o aspecto do ejaculado em si, até a quantidade e as condições dos espermatozoides. Esta análise é feita de acordo com critérios definidos pela Organização Mundial da Saúde.