Comênio
Comenius foi inovador em vários aspectos. Defendia, por exemplo, o acesso das crianças pobres e das mulheres à escola, algo que não ocorria até então. Além disso, acreditava que os textos escritos utilizados em sala de aula deveriam seguir a língua nativa dos alunos, em vez de latim.
Para ele, a didática podia ser definida como a prática de educar e também enquanto ofício de ensinar. Dotado de um humanismo ímpar e de uma visão globalizante, Comenius era atraído por todas as esferas do conhecimento; assim, sonhava em construir uma pansofia, ou seja, uma sabedoria que abrangesse a totalidade.
Comenius tem como ponto de partida o conhecimento, que deve ir do mais simples ao mais complexo, do concreto para o abstrato. O conhecimento seguira um caminho do geral para o particular. Posicionava-se contra os retóricos e escolásticos pois, para ele o verdadeiro estudo deve partir das próprias coisas.
A origem da Didática nos remete ao século XVII através de Iohannes Amos Comenius ou mais conhecido como Comênio (1592-1670) que realizou uma obra chamada Didática Magna (Didactica Magna) em 1657, que criava uma proposta de reformar e escolar e educacional.