Por fim, podemos destacar como influenciados por Santo Agostinho, o teólogo Tomás de Aquino (1225-1274), o qual fizera uma nova síntese do pensamento filosófico grego e cristão, e os teólogos João Calvino (1509-1564) e Cornelius Otto Jansenius (1585-1638), estes, em especial, quanto a teoria da predestinação.
13 de novembro de 354 d.C.
Embora tenha vivido nos últimos anos da Idade Antiga - que se encerrou com a queda do Império Romano, no ano de 476 -, Santo Agostinho (354-430) foi o mais influente pensador ocidental dos primeiros séculos da Idade Média (476-1453).
Estudou retórica em Cartago e seguiu várias linhas filosóficas, como o maniqueísmo, corrente baseada no conflito entre o bem e o mal, e o ceticismo. Sob a influência do bispo de Milão, Santo Ambrósio, converteu-se ao cristianismo e foi batizado em 387.
28 de agosto de 430 d.C.
Na "filosofia cristã" agostiniana a fé é condição primeira do conhecimento da verdade, entretanto, dá-se capital importância à razão no processo do conhecimento humano que está dividido em três níveis: conhecimento sensível, sensação e razão ou ciência.
A doutrina da Iluminação divina caracteriza-se por uma luz que não é material e que se atinge quando do encontro com o conhecimento da verdade para que o homem possa ter uma vida feliz e beata.
Para Agostinho, o tempo não tem realidade em si, é uma invenção do homem, constituído por três nadas: o passado, que não existe mais; o futuro, que ainda não existe; e o presente, tão fugaz que é uma mistura de passado e futuro. É a partir daí que se compreende com certa facilidade a concepção agostiniana de Deus.
O Racionalismo é uma corrente filosófica que traz como argumento a noção de que a razão é a única forma que o ser humano tem de alcançar o verdadeiro conhecimento por completo. ... Ele defende que é preciso duvidar de todo conhecimento adquirido para conseguir alcançar a razão absoluta.
O racionalismo foi uma corrente filosófica muito importante da Modernidade. ... O racionalismo tem como principal objetivo teorizar o modo de conhecer dos seres humanos, não aceitando qualquer elemento empírico como fonte do conhecimento verdadeiro.
O empirismo é uma corrente filosófica, referente à teoria do conhecimento, que tem suas origens na filosofia aristotélica. ... Estes se opunham aos racionalistas, que defendiam que o conhecimento é puramente racional e não depende da experiência.
Nativismo. Nativismo é uma visão moderna baseada no inatismo. ... Objeção geral contra o nativista do empirismo ainda é o mesmo que foi levantada pelos racionalistas; a mente humana de uma criança recém-nascida não é uma tabula rasa, mas equipado com uma estrutura inata.
A palavra empirismo é usada para classificar as propostas surgidas no período da filosofia moderna (meados do século XV ao século XVIII) que defendeu a construção de conhecimento com base na experiência.
Em contrapartida ao racionalismo cartesiano, contudo, o empirismo representa uma tradição filosófica que, tomando como lema a frase aristotélica “nada está no intelecto que não tenha passado antes pelos sentidos”, acredita que todo conhecimento resultaria de percepções sensíveis, desenvolvendo-se a partir desses dados.
Assim, a abstração (que nos antigos era o meio pelo qual se alcançava a essência do ser) torna-se, em Locke, uma parcialização de outras ideias complexas: o geral e o universal não pertencem à existência das coisas, mas são invenções do próprio intelecto que se referem apenas aos sinais das coisas, sejam palavras ou ...