Sob a liderança dos atenienses, a Pérsia foi finalmente derrotada com a assinatura do Tratado de Susa, estabelecido em 448 a.C.. As Guerras Médicas mobilizaram as forças militares de várias cidades-Estado gregas.
A causa da guerra se deveu ao fato de que os persas estavam expandindo o seu território, a conquistar colônias gregas e dominavam, assim, o comércio do Mar Egeu. ... Os gregos não aceitavam essa hegemonia e entraram na disputa pelas terras da Ásia Menor.
As guerras trouxeram conseqüência, sendo elas hegemonia de Atenas sobre as demais cidades gregas; revigoramento da democracia; decadência do Império Persa; formação da confederação de Delos e rivalidade entre Atenas e Esparta.
As Guerras Médicas ocorreram entre os povos gregos (aqueus, jônios, dórios e eólios) e os medo-persas, pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor, quando as colônias gregas da região, principalmente Mileto, tentaram livrar-se do domínio persa. ...
Guerras Médicas, Guerras Greco-Persas, Guerras Persas ou Guerras Medas são designações dadas aos conflitos bélicos entre os antigos gregos e o Império Aquemênida durante o século V a.C., de 499 até 449 a.C..
As principais guerras travadas pelas cidades-estado gregas foram contra o vasto Império Persa, que dominava grande parte do Oriente Médio e da Anatólia, onde haviam colônias gregas. ... As três cidades-estado mais poderosas, Esparta, Tebas e Atenas, queriam estabelecer uma hegemonia política e econômica na Hélade.
Essa fase foi marcada pelas hegemonias e imperialismos no mundo grego, que acabaram em uma guerra fratricida entre os próprios gregos, concluindo com a sua decadência. ... O período Clássico teve início com as guerras médicas, ou pérsicas, que foi o conflito entre o mundo bárbaro, persa, e o mundo grego.
Grécia Antiga
Xerxes
Período helenístico (338-136 a.C.): a Grécia foi conquistada pela Macedônia, iniciando-se a fase da difusão da cultura grega pelo Oriente. Seu fim ocorreu quando a Grécia converteu-se em um protetorado dos romanos.
Foi a batalha de Termópilas, na Grécia, uma sangrenta luta que aconteceu em 480 a.C. De um lado, 300 mil homens do Exército persa, que ambicionava conquistar a Grécia. ... A investida, porém, esbarrou na heróica resistência grega em Termópilas, numa batalha que durou três dias e terminou com a morte de todos os defensores.
Saiba como era formado e treinado o exército romano. A construção do maior Império da Antiguidade Ocidental não seria possível sem a criação e manutenção de um grande e forte exército. Nesse sentido, o exército romano foi uma das bases para o desenvolvimento da civilização romana desde seu início.
Em terra, os espartanos alcançaram vários êxitos em batalhas importantes, mas foram incapazes de capitalizar sua vantagem, e a guerra se viu em um estado de equilíbrio. No mar, a frota espartana foi derrotada por uma frota persa, acontecimento que deu fim às tentativas de Esparta de vencer através do poder naval.
Pequenos espartanos Os garotos passavam a viver em uma espécie de acampamento militar e recebiam educação formal e física, além de aprender como caçar e sobre a arte da guerra. Assim, enquanto estavam no Agoge, os garotos aprendiam a ler e escrever e tinham aulas de retórica e poesia.
A única atividade nobre para o cidadão era a guerra. E eles passavam a vida treinando para ela. Enquanto em outras cidades gregas as pessoas dividiam o tempo entre o treinamento militar e os afazeres cotidianos, a vida do espartano era focada no combate.
Ela era formada por homens livres que não tinham direito a envolver-se com a política da cidade. Os periecos, basicamente, eram o grupo que, durante a expansão espartana, não se tornou cidadão, mas também não foi subjugado como escravo (como ocorreu com os hilotas).
A forma de governo em Esparta era a monarquia absolutista, visto que o rei exercia poder absoluto, além de nomear nobres e pessoas que se tornassem importantes na sociedade espartana.
No que diz respeito às instituições políticas, depois da adoção dos regimes monárquico e aristocrático, em Atenas criou-se uma forma de governo democrática. ... Já em Esparta, as questões políticas eram de obrigação de um conjunto de 28 homens, maiores de 60 anos, que formavam a Gerúsia.
A estrutura social espartana estava dividida em espartanos ou esparciatas, os aristocratas herdeiros dos dórios que estavam na cúpula; os periecos, os habitantes antigos da região da Lacônia que geralmente exerciam funções como o artesanato e o comércio; e os hilotas, escravos que serviam aos esparciatas geralmente no ...
Na questão política, Esparta dividia o poder entre dois reis (Diarquia), um militar e outro religioso, que governavam respeitando as decisões da Gerúsia, conselho composto por 28 anciãos com mais de 60 anos, e a Apela que era o conselho formado por espartanos acima de 30 anos.
Esparta foi uma cidade estado grega que tinha como principal característica um estado oligárquico e militarista. Tinha como um de seus principais objetivos fazer de seus cidadãos modelos de soldados, fortes, corajosos, bem treinados e obedientes.
As principais características de Atenas e Esparta são o fato de que a cidade-estado de Esparta possuía uma economia voltada para a subsistência, sendo fraca a prática do comércio, enquanto que seu modelo de sociedade buscava produzir guerreiros, sendo o governo a monarquia.