O rei Manassés foi um monarca de Judá que reinou por 55 anos. Ele era filho do rei Ezequias com Hefzibá. A história do rei Manassés está registrada na Bíblia nos livros de Reis e Crônicas (2 Reis 21; 2 Crônicas 33).
Embora Manassés fosse filho de um rei justo e devoto a Deus, Ezequias, ele não seguiu os passos de seu pai. Em vez disso, Manassés conduziu o reino de Judá por um caminho de idolatria, práticas pagãs e violência. Ele promoveu a adoração de deuses pagãos e erigiu altares e ídolos em honra a essas divindades. Além disso, Manassés cometeu um dos atos mais abomináveis aos olhos dos hebreus, sacrificando seu próprio filho em um ritual pagão.
Apesar de suas ações, Manassés teve uma mudança em sua vida após ser levado cativo pelos assírios e, posteriormente, se arrepender de seus pecados. Ele se voltou para Deus e tentou reformar seu reino, eliminando os ídolos e restaurando a adoração ao Deus de Israel. No entanto, seu reinado deixou marcas profundas na história do povo de Judá e foi seguido por períodos de instabilidade e opressão.
No entanto, o mal já estava feito. O povo continuou na idolatria e Manassés não conseguiu reverter todo o mal que tinha causado. Depois que Manassés faleceu, seu filho Amom se tornou rei e continuou na prática de idolatria e outros pecados, que acabaram por levar à destruição de Jerusalém.
Depois que Israel saiu do Egito e chegou à terra prometida, a tribo de Manassés recebeu uma grande porção da terra, porque tinha muitas famílias. Metade de Manassés ficou no território a Este do rio Jordão e outra metade ficou do lado Oeste.
Cada um dos filhos de Jacó se tornou uma tribo de Israel. Manassés e Efraim foram adotados por Jacó, cada um se tornando uma tribo, em vez de serem apenas uma (José). Apesar da bênção maior ir para Efraim, os descendentes de Manassés também se tornaram uma tribo muito grande.
Por isso no texto bíblico lemos que o Senhor falou por intermédio dos profetas dizendo que o rei Manassés havia cometido tantas abominações que ele conseguiu fazer pior do que tudo o que os amorreus tinham feito antes dele (2 Reis 21:10-12). Aqui vale saber que os amorreus eram os habitantes originais da terra de Canaã e, portanto, um povo pagão que não temia ao Senhor. Assim, o rei Manassés conduziu o povo de Judá ao pecado diante do Senhor.
Manassés, filho de Ezequias, ascendeu ao trono de Judá por volta de 697 a.C. e reinou até aproximadamente 643 a.C., totalizando um reinado de cerca de 55 anos. Durante esse período, sua liderança e decisões tiveram um impacto significativo no reino de Judá e na vida de seus habitantes. A história do reinado de Manassés é narrada na Bíblia, nos livros de 2 Reis e 2 Crônicas.
O rei Manassés ficou conhecido por ter sido um dos piores reis do reino do sul – senão o pior. Aqui vale saber que na época em que Manassés governou, o povo de Israel já havia sido dividido em dois reinos. Isso aconteceu logo após a morte do rei Salomão – portanto muito antes do tempo de Manassés.
O reinado do rei Manassés foi longo, mas também muito problemático, trazendo prejuízos terríveis para o povo de Judá. R. J. A. Sheriffs explica que o reinado de Manassés foi um período de grande retrocesso religioso, onde o povo judeu acabou sofrendo influência da Assíria e absorvendo elementos de seu culto. Isso resultou num sincretismo religioso que introduziu em Judá o baalismo, um culto a Astarte nos “lugares altos”, adoração aos astros, e espiritismo e adivinhações (New Bible Dictionary, 1962).
É interessante saber que a área que coube a parte ocidental da tribo de Manassés foi dividida entre cinco famílias que tinham descendentes masculinos vivos, e também uma família que tinha somente mulheres como representantes da descendência. Tratava-se da descendência de Hefer que foi representada pelas cinco filhas de Zelofeade.
Após seu arrependimento, Manassés fez esforços para corrigir seus erros e reformar seu reino. Isso demonstra que, mesmo após cometer erros graves, ainda há a possibilidade de redenção e de trabalhar para melhorar a nós mesmos e nossa comunidade.
Manassés se afastou dos ensinamentos e princípios de seu pai, Ezequias. Isso ressalta a importância de ter bons mentores e líderes que possam nos ajudar a seguir o caminho certo.
A história de Manassés, rei de Judá, nos mostra a importância das escolhas que fazemos na vida e o impacto que elas podem ter em nós e em nossa sociedade. Apesar de ser filho de um rei justo e devoto a Deus, Ezequias, Manassés optou por seguir um caminho de idolatria e práticas pagãs, incluindo o sacrifício de seu próprio filho.
Manassés, como rei, teve um grande impacto sobre o povo de Judá. Sua história enfatiza a importância do papel dos líderes na formação da cultura e das práticas de uma sociedade.
No entanto, sua história também nos ensina sobre arrependimento, redenção e a possibilidade de mudança. Após ser levado cativo pelos assírios e se arrepender de seus pecados, Manassés se voltou para Deus e buscou reformar seu reino. Sua vida destaca a importância da orientação correta, o poder do arrependimento e o papel dos líderes na formação da cultura e das práticas de uma sociedade.
O rei Manassés ascendeu ao trono com apenas 12 anos de idade e permaneceu nele por quase 55 anos. Os estudiosos indicam que nos primeiros dez anos de seu reinado ele foi co-regente com seu pai, o rei Ezequias. Então o período total de seu reinado provavelmente ocorreu entre 696 e 642 a.C.; sendo de 696 a 686 a.C. como co-regente, e de 686 a 642 a.C. como único regente em Jerusalém.
Quando o rei Manassés morreu, seu filho, Amom, reinou em seu lugar, e mais uma vez fez aquilo que era mau perante o Senhor. Além disso, as reformas do rei Manassés parecem ter sido superficiais ou incompletas, pois mais tarde o rei Josias teve que destruir alguns altares que foram edificados no tempo do reinado de Manassés (2 Reis 23:12).
A metade ocidental da tribo de Manassés dominou sobre uma área que ia do norte de Efraim ao sul de Zebulom e Issacar (Josué 17:1-12). Já a metade oriental da tribo de Manassés teve por direito uma área que se estendia por parte de Gileade e por toda a terra de Basã (Deuteronômio 3:13,14).
Curiosamente a tribo de Manassés e a tribo de Efraim reclamaram com Josué porque queriam receber mais terras – embora o território que tinham recebido fosse muito grande. Entre as cidades da tribo de Manassés também estava Golã, que era uma das cidades de refúgio (Josué 20:8).
De volta à cidade de Jerusalém, o rei Manassés promoveu algumas reformas. Ele implantou projetos para fortificação de Judá e buscou reverter o estado de idolatria em que o reino se encontrava. Para tanto, ele retirou do Templo e de Jerusalém os ídolos e os altares que ele mesmo tinha edificado.
Diferentemente de seu pai, o rei Manassés abraçou de vez a idolatria e chegou ao ponto introduzir um ídolo no Templo do Senhor em Jerusalém. Se não bastasse isso, ele ainda ofereceu sacrifícios humanos, fazendo com que seus filhos passassem pelo fogo no vale de Hinom – algo completamente abominável perante o Senhor.
Nabucodonosor e Ransés. Nabucodonosor e Hamurabi
10 Reis de Israel e Judá que fizeram o que era reto aos olhos de Deus
Monarquia dividida O Reino de Israel, com a sua capital Samaria, durou mais de 200 anos com 19 reis, enquanto o Reino de Judá foi governado a partir de Jerusalém durante 400 anos pelo mesmo número de reis, da linhagem de David.
Saulo
Antes de Saul, nenhum rei humano havia reinado em Israel. Israel era uma teocracia, e Deus, o único e verdadeiro Rei de Israel, reinava (Êxodo 15:18). … exibir mais conteúdo… Davi foi o mais importante rei de Israel, escolhido por Deus quando ainda menino.
Existem os juízes "maiores" – Otoniel, Aod, Barac (e Débora), Gedeão, Jefté e Sansão –, cujos atos são contados de um modo mais ou menos pormenorizado, e seis juízes "menores" – Samgar (3, 31), Tola e Jair (10, 1-5), Abesã, Elon e Abdon (12, 8-15) –, que são recordados apenas brevemente.
O nome "Era dos Juízes" faz referência à organização política do território, onde cada tribo era governada por um juiz, um líder militar que julgava tudo. Ele funcionava como um intermediador entre a esfera divina e a administração política da comunidade.
Débora
Ela, juntamente com Baraque, liderou os israelitas contra o domínio de Canaã, por volta do século XII a.C.. Antes dela foram juízes em Israel Otniel, Eúde e Sangar. Ela é a única mulher citada na Bíblia a ter o status de juíza.