O Congresso Nacional ratificou a indicação do comando militar e, em eleição no dia 11 de abril de 1964, elegeu Presidente da República o marechal Castelo Branco, então Chefe do Estado-Maior do Exército.
O governo de João Goulart, também conhecido como Jango, estendeu-se de 1961 a 1964 e foi marcado por grande tensão política. ... Seu governo teve o fim antecipado com a realização do Golpe Civil-Militar entre 31 de março e 2 de abril de 1964.
Foi deposto pelo Golpe Militar de 1964, liderado pelo alto escalão do Exército. As Reformas de Base propostas por Jango, mas não implementadas, moldaram o Estado brasileiro depois da redemocratização, inspirando a Constituição brasileira de 1988.
No Congresso Nacional, os líderes políticos negociaram uma saída para a crise institucional. A solução encontrada foi o estabelecimento do regime parlamentarista de governo, que vigorou por dois anos (1961-1962), reduzindo os poderes constitucionais de Jango.
As Reformas de Base foram criadas durante o mandato presidencial de Juscelino Kubitschek (1956-1961) pelo partido do então vice-presidente da República, João Goulart. ... A instabilidade política do governo de Jânio Quadros levou-o à renúncia do cargo de presidente da República, em 25 de agosto de 1961.
Mas foi durante o governo de Jango que surgiram as chamadas Reformas de Base. Sob essa denominação estavam as reformas agrária, bancária, fiscal, urbana, administrativa e universitária. ... A principal das Reformas de Base era a reforma agrária, que pretendia atacar a secular existência dos grandes latifúndios no país.
As reformas de base começaram a ser debatidas no governo de Juscelino Kubitschek, eram reformas para aprimorar o desenvolvimento do país, diminuição da desigualdade, etc. ... As reformas de base também foram um catalisador do golpe militar de 1964.
O objetivo das reformas, dizia Jango, era o de alterar a estrutura econômica e social do país e sua dependência do capital externo. Mas a alternativa de política conciliatória proposta por João Goulart sofreu ataques da direita e da esquerda.
Marcha da família com Deus pela liberdade foi o nome comum de uma série de manifestações públicas ocorridas entre 19 de março e 8 de junho de 1964 no Brasil em resposta à suposta ameaça comunista representada pelo discurso em comício realizado pelo então presidente João Goularte em 13 de março daquele mesmo ano.