João Cândido Felisberto, também conhecido como "Almirante Negro" (Encruzilhada do Sul, 24 de junho de 1880 – Rio de Janeiro, 6 de dezembro de 1969), foi um militar brasileiro da Marinha de Guerra do Brasil, líder da Revolta da Chibata (1910).
A Revolta da Vacina aconteceu em 1904 e foi motivada pela insatisfação da população com a campanha de vacinação obrigatória. Essa insatisfação foi gerada por falta de informação e aconteceu em um momento de agitação no Rio de Janeiro, resultado das reformas conduzidas na cidade por Rodrigues Alves e Pereira Passos.
Consequências da Revolta da Vacina Em decorrência do conflito, o governo suspendeu a obrigatoriedade da vacinação, declarando estado de sítio. O Exército, Marinha e Polícia foram para as ruas, repreendendo o conflito, e restabeleceram a ordem no Rio de Janeiro.
10 de novembro de 1904 – 18 de novembro de 1904
A Revolta da Vacina teve como principais causas o contexto de higienização e reforma urbana presente na cidade do Rio de Janeiro, em conjunção com a campanha obrigatória e forçada de vacinação da população.
Em meados de 1904, chegava a 1.
Revolta da Vacina - Oswaldo Cruz e Pereira Passos tentam sanear Rio. Durante o mês de novembro de 1904, o Rio de Janeiro, então capital federal, foi palco de uma das maiores revoltas urbanas ocorridas no país: a Revolta da Vacina. Milhares de habitantes tomaram as ruas da cidade em violentos conflitos com a polícia.
Quais são os principais lideres da revolta da vacina?? Não houve líder para essa revolta, que consistiu nas reações violentas da população contra os agentes públicos de saúde, retirada de trilhos dos bondinhos e manifestações na rua.
Os motivos diretos da revolta foram a lei que tornava obrigatória a vacinação contra a varíola e seu protagonista, o médico sanitarista Oswaldo Gonçalves Cruz (1872-1917). A grita generalizada, contestando a obrigatoriedade, alcançou diversos setores da sociedade carioca.
A Revolta da Vacina foi uma revolta de caráter popular que aconteceu no Rio de Janeiro, em 1904. Sua motivação foi a insatisfação da população com a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola implantada na cidade por meio de Oswaldo Cruz. Houve grande destruição material na cidade e saldo de 31 mortos.
Após um saldo total de 945 prisões, 461 deportados, 110 feridos e 30 mortos em menos de duas semanas de conflitos, Rodrigues Alves se viu obrigado a desistir da vacinação obrigatória. “Todos saíram perdendo. Os revoltosos foram castigados pelo governo e pela varíola.
A lei gerou debates exaltados entre os legisladores e a população, e, apesar da forte campanha de oposição, foi aprovada no dia 31 de outubro. O estopim da revolta foi a publicação de um projeto de regulamentação da aplicação da vacina obrigatória no jornal A Notícia, em 9 de janeiro de 1904.
Mais do que uma revolta especifica contra a vacinação, a Revolta da Vacina se configurou numa grande revolta da população contra o autoritarismo do governo, que expulsava populares das suas moradias no centro do Rio. Lembremos que o bota-abaixo demoliu mais de 600 cortiços e deixou cerca de 14 mil pessoas desabrigadas.
A varíola, também chamada de bexiga, é uma doença infectocontagiosa causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae. Ao lado da peste negra, tuberculose e AIDS, a varíola é considerada uma das doenças mais mortais do planeta. Ela afeta o sistema imunológico provocando diversas deformações na pele.
Agente causador da varíola A varíola é uma doença causada pelo vírus Orthopoxvirus variolae, da família Poxviridae e do gênero Orthopoxvírus.
A transmissão da varíola acontece por meio do contato com o vírus (um dos mais conhecidos e é visível no microscópio eletrônico), seja por meio do contato com pessoas infectadas, com objetos que possuem o vírus ou com objetos que pertenceram a uma pessoa com varíola.
Estima-se que ao longo do século XX a varíola tenha causado entre 300 e 500 milhões de mortes. Em 1967 ocorriam ainda 15 milhões de casos por ano. Em 1798, Edward Jenner descobriu que a vacinação era capaz de prevenir a varíola. Em 1967, a Organização Mundial de Saúde intensificou as medidas para erradicar a doença.
A varíola foi extinta graças a uma série de programas, medidas e ações combinadas empreendidas, após 1967, pela OMS em diversos países e regi- ões do planeta. No Brasil, coube à Fio- cruz o papel fundamental no enfrenta- mento da doença.
Apesar da comprovada eficácia dos imunizantes para prevenir doenças, o que em tese, com o tempo, poderia varrê-las da face da Terra, não é o que tem acontecido na prática. Isso só ocorreu até hoje com a varíola, declarada erradicada em 1980.
Em 1971 foram notificados 19 casos de variola, sendo o último caso em 19 de abril, todos no Rio de Janeiro. A Campanha de Vacinação antivariólica iniciada em 1967 foi a principal responsável pela eliminação dos últimos casos de Varíola no país.
Nos Estados Unidos, a vacinação rotineira com a vacina contra varíola foi interrompida em 1972 porque a varíola foi erradicada. Uma vez que os efeitos protetores da vacina desaparecem depois de aproximadamente dez anos, a maioria das pessoas encontra-se, atualmente, suscetível à varíola.
A vacinação levou a uma redução de 9.