O EJA é uma modalidade de ensino criada pelo governo federal pela Lei de Diretrizes Básicas e Bases da Educação Nacional (LDB 9.
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) se faz notável no Brasil desde a época de sua colonização com os Jesuítas que se dedicavam a alfabetizar (catequizar) tanto crianças indígenas como índios adultos em uma intensa ação cultural e educacional, a fim de propagar a fé católica juntamente com o trabalho educativo.
A Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma forma de ensino da rede pública no Brasil, com o objetivo de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade, para as pessoas que não possuem idade escolar e oportunidade.
A EJA possibilita ações educativas propiciando aos educandos não apenas o acesso á escola, mas como também á educação continuada que estimula ao aluno a lidar com, as transformações que ocorrem na sociedade inclusive no mercado de trabalho.
No âmbito da inclusão social inserido no contexto educacional, a Educação de Jovens e Adultos (EJA) destina-se aqueles que, em situação de privação, não efetuaram os estudos em idade própria. ... Tal política é incentivada pelo poder público e privado de ensino seguindo as características dos jovens e adultos brasileiros.
A EJA tem um modelo pedagógico próprio com o objetivo de criar situações de ensino-aprendizagem adequado às necessidades educacionais de jovens e adultos, englobando as três funções: reparadora, equalizadora e a permanente, citadas no Parecer 11/2000 da CEB/CNE.
Desse modo, a função reparadora da EJA, no limite, significa não só a entrada no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado: o direito a uma escola de qualidade, mas também o reconhecimento daquela igualdade ontológica de todo e qualquer ser humano.
Verificado por especialistas. Os grandes desafios na educação de jovens e adultos consistem em seu tempo, pois muitos deles abandonam a escola justamente para trabalhar, com isso seus horários são mitos restritos.
No cotidiano escolar muitos são os desafios enfrentados pelos alunos da EJA na busca por um ensino com qualidade, como exemplo, a diversidade cultural, a diferença de idades entre os alunos, equacionando dificuldades de estabelecerem boas relações, a superação do analfabetismo digital, o cansaço, a formação ...
Se parte do entrave da EJA está em garantir que estas pessoas tenham condições de dedicar tempo para os estudos, outra vem da dificuldade de ressignificar a escola. “Quando nossos alunos de EJA chegam aqui, temos que trabalhar com a autoestima deles, porque se sentem fracassados e incapazes.
Os educadores da EJA enfrentam inúmeros desafios no desenvol- vimento de sua prática docente, como a heterogeneidade, a evasão, a ju- venilização das turmas, a falta de materiais didáticos específicos, a baixa autoestima dos educandos, a rigidez institucional.
1. Qual o grande desafio proposto aos educadores nos dias atuais no que se refere ao fazer educativo? Adotar a estratégia dos projetos para integrar e desenvolver os saberes. Disseminar a experiência de saberes acabados, compreendendo a importância dos estudos segmentados.
A formação de professores voltada à EJA visa aperfeiçoar técnicas pedagógicas, metodologias de ensino que possibilitem a permanência desses educandos na escola, proporcionando-lhes um ensino significativo, que os levem à análise crítica dos fatos abordados em sala de aula e do seu meio social.
Sua tarefa é estimular jovens e adultos lhes proporcionando acesso à sala de aula. O professor da EJA deve redirecionar concepções e conceitos em sua organização pedagógica, considerando as especificidades desse segmento.
O professor da EJA deve ter um olhar diferente, de compreensão e Page 9 Diálogos Pertinentes – Revista Científica de Letras 72 equilíbrio, considerando as vivências e experiências de seus alunos, tendo um papel fundamental para evitar novas situações de fracasso escolar.
Pensando nisso, preparei esta lista com dicas que podem ser úteis para um iniciante na EJA:
1.
Os beneficiários da ação Novas Turmas de EJA são pessoas com 15 anos de idade ou mais, que não completaram o ensino fundamental, e com 18 anos ou mais, que não finalizaram o ensino médio.
Para se tornar professor há caminhos diversos. Para ser professor de ensino fundamental I (1º ao 5º ano) exige-se a formação em pedagogia. Para a regência no ensino fundamental II (6° ao 9° ano) e ensino médio é necessária a licenciatura em ciências ou letras, matemática, química história, geografia etc.
Podem lecionar nos Ensinos Fundamental e Médio das escolas de Educação Básica, os graduados em licenciaturas e Pedagogia. Na Educação Infantil (creches e pré-escolas) e nos quatro primeiros anos do Ensino Fundamental, admitem-se professores com formação mínima de nível médio, na modalidade normal.