Os remédios que contém dipirona (Novalgina®, Dorflex®, Anador® etc.) devem ser evitados sem prescrição médica, pois podem diminuir a pressão ou, às vezes, causar manchas de pele parecidas com as do dengue.
As mulheres devem aguardar pelo menos 8 semanas após o aparecimento dos primeiros sintomas ou a última exposição possível ao Zika vírus antes de tentar engravidar.
Mulheres que sofreram com o chikungunya no passado podem engravidar. Não existem relatos na literatura científica de que uma paciente infectada antes da gravidez tenha um risco maior de dar à luz um filho com malformação ou doenças congênitas.
O diagnóstico para identificar a presença do Zika vírus é feito por meio do teste rápido, testes moleculares e imunológicos e devem ser feitos, de preferência, durante a fase sintomática da doença, que é quando há maior chance de detecção desse vírus, mesmo que esteja em baixas concentrações.
Quais são os riscos da dengue, zika e chikungunya na gravidez? Dengue: segundo o Ministério da Saúde, a infecção por dengue pode levar a mãe a abortar ou ter um parto prematuro. Além disso, a gestante corre um risco maior de desenvolver a forma grave da dengue, que pode levar à morte.
Leonardo Menezes: Não há um risco maior da criança nascer com microcefalia se a mãe já tiver contraído Zika no passado. Por exemplo, se uma mulher que teve a doença há um ano e engravidar hoje não terá problema maior.
Segundo o órgão, os benefícios do leite materno são maiores que o risco de contaminação. As mulheres contaminadas com o zika vírus podem seguir amamentando seus bebês, já que nada prova que existe um risco de transmissão, declarou nesta quinta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo o médico, a dúvida é frequente nas mulheres que amamentam, quanto à possibilidade de transmissão do vírus. "Não há perigo de contaminação, uma vez que a dengue não passa pelo leite. A doença só é transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti", explica o infectologista.
A resposta é sim. As mães infectadas pelo vírus da dengue podem e devem continuar a amamentação normalmente durante o período em que estiverem doentes. Caso a mulher esteja infectada pela dengue e tenha energia para amamentar, estará trazendo benefícios para a criança.
Já a Dengue na criança pode ser assintomática ou apresentar-se como uma síndrome febril clássica viral, ou com sinais e sintomas inespecíficos: fraqueza, sonolência, recusa da alimentação e de líquidos, vômitos, diarreia ou fezes amolecidas.
A prova do laço é um exame rápido que deve ser feito obrigatoriamente em todos os casos de suspeita de dengue, já que permite identificar a fragilidade dos vasos sanguíneos, comum da infecção pelo vírus da dengue.