Os responsáveis por fazerem iluminuras nas páginas ou nas capas dos livros sagrados eram os monges.
Os monges copistas faziam essa atividade por penitência, pois era muito dolorosa. Toda a atividade era feita à pena, em pergaminho (nome dado a uma pele de animal, geralmente de cabra, carneiro, cordeiro ou ovelha, preparada para nela se escrever) o que dificultava a escrita.
Iluminura é um tipo de pintura decorativa aplicada às letras capitulares dos códices de pergaminho medievais. O termo aplica-se igualmente ao conjunto de elementos decorativos e representações imagéticas executadas nos manuscritos produzidos principalmente nos conventos e abadias da Idade Média.
As iluminuras marcam um capítulo importante da arte medieval. Elas eram utilizadas na ilustração de livros diversos, a exemplo de livros científicos, Bestiários, livros de crônica etc.
Manuscritos iluminados são livros escritos à mão que foram decorados (iluminados) com ouro, prata ou cores brilhantes. ... A produção de manuscritos iluminados continuou após a invenção da impressão e os livros impressos também eram frequentemente ilustrados com iluminuras.
Os trabalhos eram ilustrados com iluminuras, pinturas que recebiam folhas de ouro que “iluminavam” a imagem. As cores eram obtidas de plantas, minerais, sangue e insetos. O pigmento era misturado com clara,gema de ovo e cera de abelha para deixá-lo mais consistente e permanente.
Passo 2: Esboço- em folha branca faça um desenho prévio da sua iluminura. As letras góticas podem deixar o seu desenho mais com cara de Idade Média. Passo 3: Acrescente elementos - folhas, flores, arabescos ou algumas formas geométricas enfeitando as margens ou a letra capitular.
Fernando de Portugal (1530-1534). A partir do século XII, no Ocidente, os mosteiros foram deixando de ser os principais produtores de manuscritos iluminados, criando-se oficinas e surgindo produtores individuais.
As primeiras iluminuras fazem parte das ilustrações encontradas no Livro dos Mortos, no Antigo Egito. Estas iluminuras eram feitas sobre o papiro, ou seja, sobre um suporte vegetal, enquanto as Iluminuras da Idade Média eram realizadas sobre o pergaminho - a pele de um animal - em outras palavras, um suporte animal.
Depois que as tintas, a pena e o pergaminho estivessem prontos, um ou mais copistas poderiam trabalhar na escrita de um manuscrito. A produção era coordenada por algum monge ou freira, chamados geralmente de "bibliotecários", pois teriam acesso à biblioteca e escolheriam os livros a serem copiados.
O pergaminho e o livro medieval Eram chamados de manuscritos porque, como na Antiguidade, eram escritos à mão: os livros eram copiados um a um pelos monges e cada cópia representava um exemplar único.
Temos notícia de uns 5500 manuscritos espalhados em museus e bibliotecas pelo mundo afora. Os documentos vão desde fragmentos de papiro até Bíblias inteiras em grego, produzidas a partir da invenção da imprensa.
Manuscritos mais antigos
Os primeiros livros foram criados pelo povo sumério, quando este começou a escrever em tabletes de argila, por volta do ano 3.
A Bíblia de Gutenberg é o primeiro grande livro impresso na Europa Ocidental a partir de tipos móveis de metal. Ela é um monumento que marca uma virada na arte da produção de livros e na transição da Idade Média para o mundo moderno. A Bíblia foi concluída em Mainz, Alemanha, provavelmente no final de 1455.
Marília de Dirceu
livraria de Campos dos Goytacazes
No Brasil, o livro foi introduzido no período colonial pelos portugueses, sobretudo, pelos jesuítas, figuras que participaram da catequização indígena, bem como da introdução da educação formal no país.
Para inserir-se no contexto da SI, o Brasil trilhou um longo caminho, que se inicia com a chegada dos colonizadores em 1500, sendo que os primeiros livros foram trazidos pelos jesuítas em 1549, com a instalação do Governo Geral em Salvador.
Os jesuítas foram os primeiros a comercializar livros no Brasil, entre os séculos 17 e 18. Eram apenas obras piedosas, vendidas no colégio da ordem, no Rio de Janeiro - qualquer outro título tinha de ser encomendado em Portugal.
O livro, da maneira como conhecemos hoje, surgiu no século XV, quando Johann Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis. Essa invenção revolucionou a história do livro! A partir dela, a produção barateou, fazendo com que os livros pudessem alcançar muito mais pessoas ao redor de todo o mundo!