Em geral, os defensores da tese do Aquecimento Global baseiam-se em dados do IPCC, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, órgão ligado à ONU (Organização das Nações Unidas). Segundo essa entidade, cerca de 90% das alterações climáticas foram causadas pelo homem e apenas 10% são naturais.
O aquecimento global observado nos últimos 50 anos é devido, sobretudo, à emissão de gases estufa produzidos pela ação humana. Essas emissões são oriundas, principalmente, da queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás) e são agravadas pelo desflorestamento, por práticas agricultoras e outras atividades.
As expressões negacionismo climático e ceticismo climático referem-se ao pensamento daqueles que negam a realidade do aquecimento global ou, ao menos, negam que os seres humanos tenham um papel relevante neste fenômeno.
A queima de combustíveis fósseis e as mudanças no uso da terra — incluindo o desmatamento, uso de fertilizantes e agrotóxicos, as queimadas e outras práticas agropecuárias — são as principais fontes de gases estufa.
Entre as consequências do aquecimento global estão o degelo, o aumento do nível dos oceanos, a desertificação, a alteração do regime das chuvas, inundações e a redução da biodiversidade. ... Uma das consequências mais notáveis é o degelo.
A elevação da temperatura provocada pela alta concentração de gases de efeito estufa deve causar um impacto negativo na agricultura de quase todo o planeta. ... Mesmo uma pequena elevação na temperatura (de 1°C a 2°C) pode reduzir a produtividade das culturas, estimou o painel, o que aumentaria o risco de fome.
Portanto, a ocorrência da mudança do clima pode afetar a produção agropecuária e trazer consequências negativas e imprevisíveis para este setor, por diversos motivos, como o aumento na concentração de CO2, aumento da temperatura do ar e do solo e pelo aumento de secas e chuvas torrenciais (extremos pluviométricos).
Todas essas modificações no clima podem interferir na biodiversidade, uma vez que todas as espécies estão adaptadas a um determinado ambiente. Ao modificar esse ambiente, influenciamos diretamente na sobrevivência dessas espécies, pois podemos causar a morte de algumas e até mesmo provocar sua extinção.
com as mudanças climáticas Os pesquisadores observaram que o aumento de temperatura pode provocar, de um modo geral, uma diminuição no Brasil de regiões aptas para o cultivo dos grãos. Com exceção da cana e da mandioca, todas as culturas sofreriam queda na área de baixo risco e, por conseqüência, no valor da produção.
Será que o consumo de carne agrava problemas ambientais, tais como o efeito estufa e o aquecimento global? ... Estudos mostram que a pecuária bovina é responsável pela emissão de pelo menos 50% dos gases-estufa, principalmente do gás carbônico (CO2) e do metano (CH4).
A agricultura também contribui para o aquecimento global quando desmata e queima resíduos culturais e florestais, ou queima petróleo nas operações de preparo do solo, plantio, colheita e transporte das safras.
O aquecimento global provoca principalmente fenômenos climáticos extremos, como chuvas ou secas, com impacto devastador na produção agrícola. ... Em um cenário sem alterações climáticas, o aumento do volume de alimentos e do consumo poderia evitar 1,9 milhão de mortes.
Escassez de água potável, aumento das inundações e do nível do mar, além da insegurança alimentar, serão consequências das mudanças climáticas. ... Extinção de várias espécies, derretimento das geleiras e aumento do nível do mar são apenas algumas das consequências desencadeadas pelo aumento da temperatura global.
A agricultura é uma atividade altamente dependente de fatores climáticos, por isso a mudança no clima pode afetar a produção agrícola de várias formas: mudança na severidade de eventos extremos, no número de graus-dia de crescimento devido as alterações na temperatura do ar, modificação na ocorrência e na severidade de ...
Segundo um relatório da OMS: "Um clima mais quente e mais variável ameaça provocar a elevação da concentração de alguns poluentes no ar, o aumento da transmissão de doenças por água impura e por alimentos contaminados, o comprometimento da produção agrícola em alguns dos países menos desenvolvidos e o aumento dos ...
Exemplos desses impactos são desnutrição (causada principalmente pela redução na oferta de alimentos na agricultura e pesca, além de problemas com doenças como diarreia), problemas cardiovasculares (associados principalmente a ondas de calor, podendo causar redução na capacidade de trabalho ou até mesmo óbitos), ...
Entre as principais atividades humanas que causam o aquecimento global e consequentemente as mudanças climáticas, a queima de combustíveis fósseis (derivados do petróleo, carvão mineral e gás natural) para geração de energia, atividades industriais e transportes; conversão do uso do solo; agropecuária; descarte de ...
Para Miranda, já existem modelos matemáticos para prever as consequências do aumento da temperatura sobre a malária, por exemplo. Eles indicam que um clima um pouco mais quente pode aumentar o risco de transmissão dessa doença, especialmente em regiões onde o controle da também chamada maleita ainda é instável.
O aumento da temperatura e a incidência de secas, resultantes do processo de mudança climática, propiciam a expansão de doenças transmitidas por mosquitos como dengue, leishmanioses, malária e febre amarela.
O aumento da temperatura pode levar a episódios de seca extrema. Enquanto algumas áreas enfrentarão seca extrema, em algumas regiões poderá ocorrer um aumento exagerado das chuvas. Isso poderá causar problemas como inundações e deslizamento de terras em áreas com grande quantidade de pessoas.
Estes poluentes associados às condições climáticas podem afetar a saúde de populações distantes das fontes geradoras de poluição. As alterações de temperatura, umidade e o regime de chuvas podem aumentar os efeitos das doenças respiratórias, assim como alterar as condições de exposição aos poluentes atmosféricos.
Degelo, desertificação, alteração do regime das chuvas, inundações e redução da biodiversidade são algumas consequências do aquecimento global.
“Uma vez que esses vetores têm limites superiores e inferiores de temperatura, o aquecimento climático não apenas aumenta a transmissão em todo lugar, ao contrário, o aquecimento global tem mais probabilidade de causar mudanças nos alcances geográficos e sazonais de doenças como malária, dengue ou Zika.
As chuvas irão aumentar no sudeste com impacto direto na agricultura e no aumento da freqüência e da intensidade das inundações nas grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo. No futuro, o nível do mar, a variabilidade climática e os desastres provocados pelas mudanças climáticas devem ter impactos nos mangues.
A mudança climática é causada por fatores como bióticos processos, variações na radiação solar recebida pela Terra, as placas tectônicas e erupções vulcânicas .
Além da questão ambiental, a poluição do ar e a emissão de gases de efeito estufa representam um grande problema de saúde pública.
O calcanhar de Aquiles brasileiro é o uso agrícola do solo, responsável por 70% das emissões, grande parte delas, 845 milhões de toneladas de CO2, através do desmatamento. Se este fosse reduzido a zero, o Brasil poderia reduzir em 44% suas emissões, o correspondente ao que a indústria e o setor elétrico emitem juntos.