O prefeito de São Paulo Bruno Covas faleceu neste domingo, 16 de maio. Bruno Covas foi casado por cerca de 10 anos e teve um filho. A esposa de Bruno Covas foi a economista Karen Ichiba. O filho do prefeito Bruno Covas é o Tomás. Bruno Covas não teve outros filhos nem se casou novamente. Hoje Bruno Covas faleceu em função de um câncer aos 41 anos de idade.
Bruno Covas Lopes nasceu no dia 7 de abril de 1980 em Santos, no litoral de São Paulo. Ele era filho do engenheiro Pedro Lopes e de Renata Covas, única filha mulher de Mário Covas e Lila.
O destino trágico dos Covas não é único na história nacional, na qual não faltam biografias interrompidas por causa de doenças. Só entre os presidentes da República, há quatro.
O prefeito estava internado no Hospital Sírio Libanez desde o dia 2 de maio. Na sexta, 14, ele teve uma piora em seu quadro clínico e a equipe médica informou que seu quadro era irreversível.
Bruno Covas descobriu a doença em outubro de 2019 quando foi internado com uma infecção na pele chamada erisipela. Ele passou a fazer tratamento e o tumor regrediu, mas neste ano novos nódulos foram encontrados no fígado, na coluna e na bacia.
Promoveu a expansão da rede ferroviária, com o início da construção de várias estradas de ferro, como a Madeira-Mamoré, no atual estado de Rondônia. Também foi ele quem incumbiu o marechal Rondon de comandar a ampliação da rede telegráfica no Norte, o que implicava o mapeamento de parte da região amazônica.
Bruno Covas foi um dos políticos mais respeitados do Brasil. Ele era prefeito de São Paulo e neto do saudoso Mário Covas que também administrou a capital na década de 80 e foi governador do estado entre 1995 e 2001. Na verdade, Bruno Covas era o neto preferido dele e desde pequeno já era ligado ao PSDB.
A morte de Covas também repete uma sina familiar. Vinte anos antes, era seu avô Mario Covas (1930-2001), então governador do estado de São Paulo e o maior incentivador de Bruno, que teve seu segundo mandato interrompido também por causa de um câncer.
Não à toa, uma das últimas publicações de Bruno em uma rede social rendeu homenagem ao avô, que ressurgiu sorrindo numa foto acompanhada das seguintes palavras: “20 anos sem meu avô Mario Covas. Minha maior inspiração. Sua liderança e sua força fazem falta ao país”.
Bruno Covas se formou em direito pela Universidade de São Paulo e também em economia pela PUC. E começou a carreira política em 2004 quando se candidatou a vice prefeito de Santos.
Motivado pelo avô, Bruno ingressou na política muito cedo. Aos 9 anos de idade, já era membro do “Clube dos Tucaninhos” e tinha muito orgulho disso. Ele até guardou a carteirinha de filiação mesmo depois de adulto.
Já Bruno ainda perseguia uma marca própria, chance que teve ao longo dos últimos três anos à frente da prefeitura paulistana. Antes, já havia sido deputado estadual, federal e secretário do Meio Ambiente.
Formada em letras pela UNICURITIBA, Cristina Leroy começou trabalhando na biblioteca da faculdade como uma das estagiárias sênior. Trabalhou como revisora numa grande editora em São Paulo, onde cuidava da parte de curadoria de obras que seriam traduzidas/escritas. A 4 Anos decidiu largar e se dedicar a escrever em seu blog e sites especializados.
Na ditadura militar (1964-1985), o governo do general Arthur da Costa e Silva (1899-1969) foi marcado pelo início do endurecimento da repressão contra opositores do regime e pela fragilidade de sua saúde.
O sucessor e vice, Ricardo Nunes (MDB), terá a missão de administrar a maior cidade da América Latina pelo menos até dezembro de 2024.
Nascido em Santa Bárbara do Mato Dentro, atual Santa Bárbara (MG), Afonso Pena (1847-1909) rompeu a hegemonia dos paulistas na Presidência. Chegou ao poder em novembro de 1906 graças a um acordo das oligarquias de estados como Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.
Mais recentemente, o coronavírus vem causando baixas de prefeitos pelo país. Maguito Vilela (MDB), 71, eleito em 2020 para governar a cidade de Goiânia (GO), tomou posse na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo, mas não resistiu às complicações da Covid-19. Até agora, ao menos 36 prefeitos morreram em decorrência da Covid.
Covas morreu neste domingo (16) por complicações de um câncer. Detectados primeiro entre o esôfago e o estômago, os tumores se espalharam pelo fígado e ossos do prefeito, que permaneceu em tratamento contra a doença por um ano e sete meses. Ele estava licenciado do cargo.
Pena foi o primeiro presidente do Brasil a morrer no exercício do cargo, o que ocorreu em junho de 1909 devido a uma forte pneumonia. Coube ao vice, Nilo Peçanha, cumprir o restante do mandato.
Desde 1997, quando a reeleição passou a ser permitida aos prefeitos, nenhum candidato foi eleito em duas eleições seguidas na cidade de São Paulo. O cargo vem servindo para catapultar seus postulantes a disputas por posições mais elevadas na administração pública.