Em casos nos quais há histórico de trombose venosa ou risco elevado à ocorrência dessa, há preferência por outros métodos não hormonais (por exemplo, DIU de Cobre) ou, caso necessário, anticoncepcionais à base do hormônio progesterona isolada.
Se uma paciente está em uso de anticoagulantes orais (para tratamento ou prevenção de trombose) é possível usar os anticoncepcionais hormonais combinados. O uso do anticoagulante protege quanto à trombose por diminuir a coagulabilidade do sangue.
Anticonvulsivantes como a fenitoína, carbamazepina, fenobarbital, primidona, topiramato, oxcarbamazepina e a lamotrigina são drogas que podem diminuir os efeitos dos anticoncepcionais.
Entre as mais indicadas estão a ciproterona e drospirenona. Todavia, vale lembrar que a dosagem de estradiol é 35 mcg, ou seja, alta. Isso resulta em mais efeitos colaterais.
Como tomar o anticoncepcional pela 1ª vez Para tomar o anticoncepcional de 21 dias pela primeira vez, deve-se ingerir o 1º comprimido da cartela no 1º dia da menstruação e continuar a tomar 1 pílula por dia no mesmo horário até o fim da cartela, seguindo as instruções da bula.
1. Quando começar a cartela? Para ter a maior certeza possível de que não haverá risco de gravidez, o ideal é que a primeira pílula seja ingerida no primeiro dia de menstruação. Isso porque é nesse dia que começa um novo ciclo de ovulação.
Drospirenona: Yasmin, Yaz e Elani ciclo (ótimo para prevenir inchaço antes da menstruação) Clormadinona: Belara (deixa a pele muito mais bonita) Dienogest: Qlaira (ótimos para reduzir o fluxo menstrual)
Na verdade, a pílula pode ser iniciada em qualquer momento do ciclo. Porém, esta forma de iniciar apresenta a desvantagem de não conferir proteção imediatamente. A paciente só vai estar plenamente protegida contra a gravidez após 7 dias de uso da pílula.
A minipílula exerce seu efeito contraceptivo de várias formas. Assim como a pílula de estrogênio e progesterona, a minipílula também age impedindo a ovulação. Porém, esse efeito supressor da ovulação é bem mais fraco que os dos anticoncepcionais tradicionais.
À Universa, os especialistas citam alguns sinais para ficar de olho e saber se é preciso trocar o anticoncepcional:
Os mais modernos e mais utilizados estão disponíveis em uma cartela (ou blíster) que contém 21 comprimidos, com as mesmas doses de estrogênio e progesterona. Estes anticoncepcionais orais modernos também são conhecidos como anticoncepcionais de baixa dosagem, pois contêm 30 m g ou menos de estrogênio.
O tempo de adaptação do corpo da mulher à ausência dos hormônios do anticoncepcional pode variar, geralmente entre alguns dias a até um ano, principalmente se o uso deste medicamento durou muitos anos.
O uso do anticoncepcional, especialmente as que contém estrógenos em sua composição, são um fator de risco conhecido para o desenvolvimento de doenças vasculares. A pílula é um fato de risco em particular para as varizes de membros inferiores e a trombose venosa profunda (TVP).
Há uma série de efeitos colaterais graves ligados aos anticoncepcionais, tanto mentais como físicos. Pesquisas mostram que os efeitos incluem: ganho de peso, aumento do risco de câncer de mama e câncer cervical, entre outros. Existem pesquisas que demonstram também a relação entre as pílulas e a depressão.
Sintomas relacionados à ingestão da pílula Dores de cabeça: principalmente nas mulheres que já têm predisposição a enxaquecas. Acne: a acne também é causada devido a alterações hormonais e o anticoncepcional pode ser um facilitador para o surgimento das tão temidas espinhas.