Durante milênios, os povos persas viviam em clãs e eram dominados pelos povos medos, assírios e babilônicos. Posteriormente, conquistaram territórios e formaram uma das mais imponentes civilizações antigas.
A arte persa foi a mais pura manifestação de poder do Império Persa. Representada através da construção de grandiosas estruturas arquitetônicas (palácios e túmulos), contando com luxuosas decorações construídas para a exaltação dos grandes monarcas e dos grandes chefes persas.
Dario organizou o império, dividindo-o em províncias (satrapias), e colocando sátrapas para governá-las. Organizou um novo sistema monetário unificado, e fez do aramaico o idioma oficial do império.
Os medos se estabeleceram ao norte; e os persas, ao sul do território. A partir do século VIII a. C., os medos dominaram a região do planalto iraniano e, com um hábil e organizado exército, submeteram vários povos que viviam na região – os persas foram um desses povos conquistados pelos medos.
A principal atividade dos persas era a agricultura. O processo de expansão iniciado por Ciro foi continuado pela ação do imperador Dario, que dominou as planícies do rio Indo e a Trácia.
Dario I, o Grande construiu uma nova capital em Persépolis, cidade que mais tarde seria ampliada por Xerxes I e Artaxerxes I (465-425 a.C.). Após a conquista da Pérsia por Alexandre Magno em 331 a.C. e a chegada ao poder da dinastia selêucida, a arquitetura persa imitou o estilo característico do mundo grego.
Cerâmica e metais A cerâmica era altamente desenvolvida no tempo de Aquemênidas e deve ter tido sua continuidade na Dinastia Sassânida. Ernest Fenollosa acreditava que foi da Pérsia que a arte do esmalte se espalhou para o Oriente.
Os milionários costumavam decorar as paredes dos palácios com pinturas imponentes. As peças decorativas consistiam especialmente em vasos de ouro e prata além de joias trabalhadas. Os altos-relevos, assim como as pinturas, também decoravam as paredes dos palácios e retratavam aspectos da grandeza e poder do imperador.
Os temas mais explorados pelos artistas que compunham a arte do mosaico na antiguidade eram cenas cotidianas, sagradas, de guerra, históricas, mitológicas e paisagens.
A técnica do mosaico se resume à junção de pequenas peças de pedra, vidro, mármore e cerâmica (ou até mesmo conchas), utilizando-se argamassa, com a finalidade de formar desenhos e preencher com eles um piso, uma parede ou a superfície de um móvel.