Nesta perspectiva as escolas do campo possuem autonomia ao elaborar sua proposta pedagógica de acordo com as especificidades de cada região, partindo do pressuposto que a escola tem a função de transmitir o conhecimento científico construído ao longo da história, para que o sujeito possa desenvolver sua criticidade ...
O que caracteriza os povos do campo é o jeito peculiar de se relacionarem com a natureza, o trabalho na terra, a organização das atividades produtivas, mediante mão-de- obra dos membros da família, cultura e valores que enfatizam as relações familiares e de vizinhança, que valorizam as festas comunitárias e de ...
São exatamente nossas raízes culturais, familiares, sociais, que nos distinguem dos demais e nos dão uma identidade de povo, de nação”. Percebe-se a importância de se conhecer as raízes da própria cultura para que haja a formação de identidade, no propósito de se definir enquanto cidadão sabendo situar-se na sociedade.
Portanto, para garantir o processo de construção da Educação do Campo no Brasil, faz-se necessário pensar também sobre a construção da Escola do Campo, pois para que a escola garanta seus processos formativos vinculados a vida familiar, ao trabalho, ao ensino e pesquisa, a comunidade, aos movimentos sociais, as ...
A Pedagogia de alternância intercala um período de convivência na sala de aula com outro no campo para diminuir a evasão escolar em áreas rurais. A vida no campo também ensina. ... Os alunos têm as disciplinas regulares do currículo do Ensino Fundamental e do Médio, além de outras voltadas à agropecuária.
Educação infantil – A partir de agora, o curso de Pedagogia se destinará essencialmente à formação de professores para a educação infantil e os anos iniciais do ensino fundamental, incluindo o desenvolvimento de competências para atividades da gestão democrática escolar.
Por vários anos a educação no campo nunca teve uma proposta que pensasse nos sujeitos do campo, na sua cultura e modo de vida. É a partir dos movimentos socioterritoriais, mais especificamente com o MST que se via a necessidade de uma educação voltada e pensada para a população do campo, uma educação DO campo.
A educação ideal para a formação da juventude rural não terá apenas o professor como fonte de conhecimento. Para uma aprendizagem que seja significativa é necessário que os conhecimentos sejam adquiridos em situações pedagógicas tendo como base educativa as práticas realizadas no contexto da agricultura familiar.
A pasta de Juventude Rural da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) surgiu na perspectiva de promover ações que garantam qualidade de vida no espaço rural para juventude do campo. O objetivo é dar autonomia e emancipação da agricultura familiar, camponesa e dos povos e comunidades tradicionais.
O jovem no meio rural é um aprendiz de agricultor no interior dos processos de socialização e de divisão social do trabalho na unidade familiar. Esse fator pode justificar a invisibilidade ou falta de pesquisas sobre esses atores sociais.
FATORES DE INFLUÊNCIA
Há insatisfação com o rendimento obtido na agricultura, o trabalho agrícola é duro e faltam opções de lazer, cultura, além de não se ter acesso à internet e tecnologia. ... “Em Amélia o que restava era trabalhar no campo, Construção Civil ou setor de serviços. Então o jovem que não se identifica tem que ir para a cidade.
No entanto, a introdução de tecnologia no agronegócio tem atraído os jovens de novo para o campo, invertendo uma tendência migratória de cinco décadas. ... Os motivos para migração foram isolamento, falta de renda e assistência médica no campo, além da dificuldade de acesso a educação, como o ensino superior.
Reuben (1990) argumenta que a invisibilidade é um dos principais fatores que inibem o desenvolvimento das potencialidades dos jovens, o que os impede de contribuir para o desenvolvimento rural sustentável. ... Desta maneira, a formação é vista no meio rural como uma alternativa para saírem do campo.
Entretanto, não se pode esquecer que a modernização gerou também aspectos negativos no campo como, por exemplo, êxodo rural, degradação do meio ambiente, dependência do setor agrícola ao setor industrial, desgaste do solo, inadequação tecnológica de pequenos agricultores e concentração da propriedade.
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