Há várias causas para a automutilação em aves, entre elas o nervosismo e a ansiedade. Em muitos casos, a mudança no ambiente ajuda a resolver o problema. Roer unhas é hábito característico de ansiedade nos humanos. No reino animal, em especial das aves, a reação análoga é arrancar as penas.
Todas as manhãs elas saem em bandos de milhares em busca dos campos e plantações próximas ou distantes, há mais de trinta quilometros, para caçá-los no ar. Com isso prestam um seriço inestimável, de graça, e sem poluir o ambiente com agrotóxicos nocivos à saúde humana e de outros animais.
A mesma andorinha-azul tinha levado 43 dias na sua "viagem" de ida - uma distância de cerca de 15 mil km -, quando migra para o sul para evitar o inverno no Hemisfério Norte. Ao retornar na primavera seguinte, a ave atingiu uma velocidade média de 577 km por dia.
É verdade que muitas outras espécies de pássaros voam por muito tempo sem pousar: o albatroz, por exemplo, é capaz de viajar 16 mil km sem descansar (e quase sem bater as asas), e o beija-flor consegue voar, direto, 29 milhões de vezes o comprimento de seu próprio corpo.
Sobrevoam campos e podem comer bichinhos como formigas, cupins e outros insetos voadores através do seu pequeno bico que se abre em pleno voo, impulsionado pelo corpo fusiforme delas e asas maiores do que o corpo. Apesar do biquinho, elas têm uma boca grande, bem perceptível quando aberta, por sinal.